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segunda-feira, 22 de agosto de 2016

Acabou








Foram-se as Olimpíadas, o clima de festa, o Rio de Janeiro seguro (pelo menos, no local do evento) e as pessoas felizes postando fotografias no Facebook e torcendo pelo Brasil. Seria bom se todos torcessem assim pelo Brasil não apenas durante os jogos, mas principalmente, durantes todas as dificuldades que estamos enfrentando.

E eu, que fui contra a realização dos jogos olímpicos por aqui porque achava que não teríamos a capacidade (além das condições financeiras) para realizá-los, tive que dar os dois braços a torcer. Foi um lindo evento. E o Brazil não fez feio. Mas agora, acabou. Voltemos à nossa saúde combalida, com suas filas enormes esperando por atendimento; voltemos aos mais de doze milhões de desempregados, à inflação galopante, à educação beirando ao desespero, CPIs e Lavajatos. 

Voltamos à realidade, e espero que não tenhamos esquecido a lição que aprendemos nesses últimos treze anos, e lição esta que aprendemos a duras penas. Agora é aguardar a conclusão de todos estes fatos, a saída de quem nunca deveria ter entrado, para começar, a punição dos predadores do país e quem sabe, um novo recomeço.

E foi como um sinal de recomeço que eu senti aquele vento forte que soprou durante o encerramento dos jogos. Parecia que estavam mandando para longe toda aquela carga negativa que estava pairando sobre o Brasil, e que deixava a atmosfera pesada e fétida, as pessoas sem esperanças, cansadas e brigando umas com as outras em defesa da classe que jamais mereceria qualquer tipo de defesa, esteja ela de que lado estiver.

E eu aprendi muito, e eu vi de tudo: pessoas que defendiam o impeachment passando para o outro lado de repente, com certeza devido a trocas de favores, e pessoas que eram contra o impeachment e que dariam um olho pela defesa da presidenta, trocando de lado de repente também,  e sem aviso, pelo mesmo motivo: interesses pessoais. E é isso que  a política é: um jogo de intereses pessoais. 

Quem está ainda teimando em defender o indefensável, certamente tem muito a perder caso ela saia (ou quando ela sair), embora clamem que se preocupam com os interesses dos fracos e oprimidos.

Acabou-se o sonho do Rio-Cidade-Maravilhosa, e voltamos à realidade. Espero sinceramente que ela fique mais bonita. Espero que as poucas melhorias que foram feitas na cidade possam ser conservadas, e que não virem um amontoado de ruínas cheias de pichações. Tomara que as conquistas dos nossos atletas nos sirvam de incentivo às nossas próprias conquistas, e que possamos aprender que nenhuma vitória que valha a pena nos chega sem esforço pessoal. 

Espero, acima de tudo, que os oportunistas que sonham com uma boquinha livre  que lhes garanta o sustento, de alguma forma tomem vergonha na cara e descubram que o pouco que se obtém através de trabalho e dedicação, vale muito mais a pena do que qualquer dinheiro ou posição obtidos através de armações políticas e do que qualquer leite ilegalmente produzido pelas tetas já quase secas do governo.






Vamos Lá Para Fora









Vamos lá para fora, onde um vento forte sopra
Fazendo redemoinhos nas nuvens cinzas de glacê.
As folhas caem secas, caem tontas, silenciosas,
E rolam sobre a grama, abrindo mão do viver...

Sentemo-nos no chão, e observemos o que passa
Diante do olhar, sem julgamentos, sem trapaças,
Deixemos que o vento nos desvende seus segredos,
Fechemos bem os olhos, para que possamos ver...

Vamos lá para fora, onde um fraco sol perpassa
Com languidez, as nuvens, dando o ar de sua graça
E então, recolhe os raios, respeitando o tom de cinza
Ensinando que há tempo para tudo nessa vida!

Deixemos que o tempo e o destino se encontrem,
Sem nossa interferência, num momento só de paz...
Sintamos que nós vamos na balada desse vento,
Que somos como as folhas: breve pó do Nunca Mais!





quarta-feira, 17 de agosto de 2016

AMAR COM TERNURA








Amor não é fogo,
Não deve queimar.

Amor sobrevive
Do que há no luar,
Do beijo das ondas,
Das coisas que ficam,
Que o tempo protege,
Do que vale a pena
Lembrar e guardar.

Amor deveria
Ser brando, suave,
Pois fogo é lascívia
Que quebra as beiradas,
Vivência apressada
Na Lâmina fria
Que corta sem ver
A veia do amor
Fazendo morrer...

Amar com ternura,
Do jeito que dura,
Dar laços, não nós,
Saber estar juntos
E também à sós,
Ser sempre um mais um
Sem nunca ser um.

Amor não é gula,
E só sobrevive
O amor que é manso,
O amor verdadeiro,
Feito de ternura,
O amor que é livre...




No link abaixo eu interpreto uma canão de Elvis Presley, LOVE ME TENDER. Os cães latindo ao fundo fazem parte... 








segunda-feira, 15 de agosto de 2016

Quando Estou Longe






Às vezes, se fico muito tempo longe, sinto falta do cheiro da minha casa, das cores das paredes, das plantas no jardim. Fico pensando naquele livro que eu estou lendo, e que esqueci de colocar na mala; penso nos meus cães - será que estão sendo bem cuidados? Sentem saudades? - e também fico preocupada se minhas plantinhas estão sendo regadas. 

Entre um momento de diversão e outro, entre um descanso e outro, quando eu estou longe de casa eu fecho os olhos e penso nos sons dos meus sinos de vento, e de manhã cedinho, no canto dos passarinhos na árvore que fica à janela do meu quarto. Penso em seus galhos verdinhos quase batendo no vidro, e me pergunto se alguém se lembrou de trocar a comida dos pássaros no comedouro, e a água dos beija-flores.

Bem no meio de um passeio, eu de repente me pego pensando que o lugar mais lindo do mundo fica num quadradinho cercado por um muro de hera, com um gramado cheio de falhas devido às brincadeiras dos cães de correr atrás das bolinhas e sairem derrapando, arrancando tufos de grama. E como eu sinto saudades de mexer em minhas panelas na cozinha, colocar as coisas todas em ordem, varrer as folhas secas do quintal e deitar-me na rede da varanda!

E quando estou de volta, a casa me espera, como uma velha amiga que eu deixei para trás, mas que nunca me esqueceu, e de quem eu nunca me esqueci, e ela me recebe sem julgamentos, sem cobranças - apesar da poeira que descansa pacientemente sobre os móveis e objetos - e de braços bem abertos. 

Se eu não voltasse, o que seria dela? Aos poucos, se deterioraria; o jardim transformar-se-ia em um matagal disforme, impenetrável e temível, talvez criadouro de cobras e aranhas; as paredes descascariam as cores, as cobertas e roupas ficariam mofadas, e os passarinhos não mais voltariam, pois não mais teriam para quem cantar. Se eu não voltasse, a casa deixaria de ser um lar. Quem sabe, em anos, alguém poderia abrir suas portas e perguntar a si mesmo; "Quem morou aqui?" E através dos restos mortais do que encontrasse, tentaria reconstruir a história da minha casa, e através dela, a minha história.





BOAS ENERGIAS










Trechinho essencial do livro  CULTIVAR BOAS ENERGIAS, de Maro Schweder. Disponível na amazon.com.br



"...No entanto, a maior parte dos seres humanos tem uma visão errada de Deus. Vê-o como um "Homem Perfeito" que encontra-se sentado sobre um trono, conhecendo cada uma de suas criaturas...
Eu sei que isso pode desagradar a muitas pessoas, mas trata-se de uma visão demasiadamente apequenada do Criador. Ele não conhece nenhuma de suas criaturas, o que seriia até algo impossível. Deus se encontra numa altitude inalcansável aos seres humanos. Estes nada mais são do que o resultado do desdobramento das irradiações que ininterruptamente ultrapassam o plano divino, entrando na Crição para depois seguirem 'viagem' adiante, até que enfim cheguem aos planos mais grosseiros da Sua obra, onde encontra-se o planeta Terra.





O Criador siomplesmente não tem como conhecer as criaturas humanas devido estas não serem resultado direto de Sua criação, mas apenas o resultado tardio de um longo processo de desdobramento das irradiações que fluem para além da esfera divina. As pessoas insistem em colocar-se logo abaixo de Deus - ou quem sabe até ao seu lado - sendo que na verdade encontram-se muito abaixo e distante Dele.






E com sua falta de modéstia apenas afastam-se cada vez mais do Criador, pois a vaidade faz com que se fechem para as irradiações que viajam espaço abaixo, em busca das criaturas que ainda procuram por alguma espécie de ligação.

É nessa perspectiva que tem de ser compreendido o Amor de Deus por suas criaturas. Ele busca a todas através das irradiações que despeja sobre Sua obra. Do mesmo modo como os raios do sol mergulham maté nas frestas mais escuras das cavernas da terra, em busca de formas de vida que encontram-se lá escondidas; assim também a força divina envolve toso o plano terreno, munindo-o com as energias para manter-se em ordem.





A luz pede passagem por onde quer que passe. Tudo o que se harmoniza com Ela haverá de ser beneficiado pela sua atuação apaziguadora. Os seres humanos terrenos é que infelizmente se fecharam paraa sua atuação, a partir do momento que elegeram alvos efêmeros em suas vidas, que não possuem conexão alguma com os desígnios das Leis Espirituais que a tudo perpassam."






"...Não é necessariamente o dinheiro, a casa, a empresa, o carro, etc; que vem causando tantas aflições na vida do ser humano, mas o vazio que existe dentro dele. A grande prova disso, é que vive mudando as coisas fora de si, não conseguindo acalmar suas calamidades interiores. Estas continuam lhe perturbando no mesmo grau e intensidade, por mais vultuosos que sejam os esforços empreendidos no meio externo."




Está Tudo Azul? - Estabilidade Emocional -








Minha terceira participação no “Está Tudo Azul?” da Rosélia, pelo aniversário do blog!


ESTABILIDADE EMOCIOAL


Nossas emoções são tão instáveis quanto o clima. A gente percebe que muitas vezes, o meteorologista prevê chuvas, e não cai nenhuma gota, ou que então ele garante sol para o final de semana, e quando chegamos à praia, o céu está negro feito carvão, e um vento frio sopra aquela areia que arranha quando bate sobre a nossa pele. Assim são as emoções.

Temos a mania de achar que saberemos exatamente como agiríamos em determinadas situações, e por isso mesmo, gostamos de dar opiniões sobre os problemas alheios e conselhos aos outros. Mas será que se estivéssemos no lugar da pessoa a quem aconselhamos, faríamos tudo certinho? É fácil, de cabeça fria, sem estarmos envolvidos no contexto emocional de um acontecimento, darmos uma opinião sobre o que teríamos feito; porém, na hora “h”, as emoções tomam conta e podemos acabar fazendo coisas das quais duvidaríamos!







Por isso, é preciso que tentemos – pelo menos tentemos – nos conhecermos bem para que possamos ter alguma estabilidade emocional. Acho que venho progredindo nesse sentido, embora não seja fácil, e nem seja uma regra... seria muito bom que, toda vez que aquele maremoto emocional nos atingisse, tivéssemos a segurança de um barco emocional indevassável. Mas o que realmente acontece, é que muitas vezes estamos, simplesmente, em um ‘mau dia.’  E em dias assim, qualquer coisa que nos toque pode produzir uma reação inesperada, até mesmo pela gente!

Mas o importante, é cercar-se de coisas que nos tragam paz e serenidade, trabalhando sabiamente o que for ruim e negativo – sem fechar olhos e ouvidos para eles, pois negar que a negatividade existe não resolve o problema: apenas o esconde. Quando eu me sinto negativa a respeito de algo ou de alguém, eu paro e penso no assunto. Não tento evitar essa confrontação (que não significa, necessariamente, uma discussão acalorada), pois se o fizesse, estaria perdendo uma oportunidade de aprender através dele. Tento ouvir o que me desagrada, e entender o porquê. 





Daí, ou me afasto, ou tento uma nova abordagem. É claro que há casos em que tentamos várias abordagens diferentes, até chegarmos à conclusão de que de nada adianta continuar nos ferindo, voluntariamente, devido ao comportamento de pessoas que não se importam de verdade com a gente, não se interessam em ceder, conceder, partilhar e aprender, mas apenas querem sugar de nós tudo o que puderem. Infelizmente, a falta de estabilidade emocional deixa um buraco vazio dentro do seu portador que faz com que ele esteja sempre procurando por conflitos que possam ajudá-lo a extravasar sua carga emocional pesada.

Aprendi a me afastar de pessoas assim, que nada oferecem em termos de troca, que não sabem amar, mas que gostam de fazer com que os outros se sintam sempre ‘para baixo,’ tristes, inadequados, pequenos. Para minha própria estabilidade emocional, eu hoje quero coisas que me construam, e não que me destruam ou me façam chorar. Quero gente que olhe nos meus olhos e não destilem sentimentos como inveja e inimizade. Gente que possa participar de um grupo de boa vontade, sem tentar colocar seus membros uns contra os outros.

É assim que eu venho tentando aprender mais sobre estabilidade emocional.





sábado, 13 de agosto de 2016

MANHÃ GLACERADA



God is a Bad Student








He mixes up the verb tenses,
Makes many spelling mistakes,
Uses the wrong prepositions
And places all adjectives
After the nouns.

He forgets the punctuation,
Ignores the grammar rules,
Says things like “You’re the bestest”
Defying the laws of language.

But in the end, the composition
Makes so much sense to the readers,
When they stop their criticism
And accept the unpredictable!







MEDIDA




O que fazer
Quando sentimentos,
Saudades,
Pensamentos,
Tristezas,
Alegrias,
Não cabem em um poema?

O que fazer
Se não há significados,
Para o que mora
No coração,
Como memórias,
Sonhos guardados,
Desilusões,

E palavras como 
Gratidão,
Surpresa,
Beleza,
Música,
Harmonia
Perdem sua voz
À luz do dia?

Onde encontrar
Serenidade,
Entendimento,
Cumplicidade,
Encantamento?

Deixo minhas linhas
Subirem soltas
Ao céu que há,
Seja ele negro,
Cheio de estrelas,
Azul, dourado,
Branco de nuvens
Ou carregado
De tempestades!

O que fazer,
Como aceitar 
Que a poesia
-Esta palavra
Em si, completa –
Seja excluída,
Seja enxotada,
Seja banida?





quinta-feira, 11 de agosto de 2016

TAG







http://arteculturaespiritualidade.blogspot.com
Barbara e Érika (link acima)

Fui convidada para participar desta tag pelas meninas Bárbara e Érika, e aceitarei com muita honra!

Regras:
1. Escreva 11 fatos sobre você.
2. Responda as perguntas de quem te indicou.
3. Indique 11 blogs.
4. Faça 11 perguntas para seus indicados.
5. Cole o selo da Tag na sua Postagem.
6. Link de quem te indicou.

Bem, vamos aos onze fatos:

1- Escrevo muito, todos os dias. As pessoas se surpreendem sobre como encontro tempo para cuidar da casa, preparar aulas (trabalho em causa dando aulas de inglês) e escrever. Eu sempre respondo que basta ter um pouquinho de organização, e que quando a gente está se divertindo naquilo que fazemos, o tempo não é problema.

2- Adoro ler. Leio muito também, embora não tanto quanto antigamente. Hoje em dia, por praticidade, economia e comodidade, leio mais através do meu Kindle do que de livros de papel, embora não tenha ‘dispensado’ os mesmos. 

3-Tenho alguns e-books publicados pela amazon.com.br. Também tenho vários blogs (Acho que são seis no momento: Expressão, Passagem (apenas textos de outros autores, músicas e vídeos), Nada a Dizer (apenas imagens), From My Window (escrito em inglês), A Casa & a Alma (sobre a casa e seus habitantes) e Histórias (apenas contos, novelinhas e lendas).  Também escrevo no Recanto das Letras, onde mantenho um site, “By Ana Bailune.” Tenho um livro de papel publicado em 2012, “Vai Ficar Tudo Bem.” Ele foi escrito em homenagem ao meu sobrinho Ricardo Alves da Cruz, falecido em 2011.

4-Sou casada, não tenho filhos por opção, nasci em 29 de setembro e completarei 51 anos em 2016. O tempo voou...

5-Adoro o frio. Se pudesse, viveria em um país como a Irlanda, Escócia, Ilha de Man ou o interior da Itália. O calor faz com que eu me sinta fisicamente mal: fico muito inchada, indisposta, tenho dores de cabeça e mal consigo me mexer quando está muito quente. O frio, ao contrário, faz com que eu me sinta viva e bem-disposta. É uma questão física mesmo.

6-Não tenho muitos amigos. Fico muito tempo sozinha durante a semana, a não ser quando meus alunos chegam. Mas como a Érika e a Bárbara, também não me sinto só. Eu gosto de ficar sozinha para fazer o que eu quiser: brincar com meus cães, assistir TV, caminhar, escrever, ler, ouvir música, limpar minha casa. Me sinto muito bem em minha própria companhia. 

7-Porém, adoro receber pessoas, fazer uma comidinha, acender a lareira, enfeitar a varanda com velinhas acesas, incensar a casa, arrumar tudo bem bonito para receber as pessoas. 

8- Não gosto de multidões, e me afasto delas. Eu me sinto mal, quase em pânico quando estou no meio de uma porção de pessoas que não conheço, sem poder sair facilmente. Gosto de poder andar e ir aonde eu quiser com facilidade, sem me sentir presa.

9-Meu objetivo de vida tem mais a ver comigo mesma: quero sair daqui um pouquinho melhor do que quando eu cheguei, e faço o que posso para isso. Não tenho medo nenhum de morrer, mas gosto da vida. 

10-Amo animais, e estar junto da natureza. Minha casa tem um pequeno jardim, e fico muito tempo por lá cuidando das plantinhas, brincando com meus cães ou simplesmente sentada, olhando em volta. Adoro o vento e o sol de inverno. Tenho medo de água, pois não sei nadar, mas adoro o mar, os rios e os lagos. Adoro a natureza, a chuva e as árvores. Para mim, árvores são criaturas sábias e mágicas.

11-Não tenho religião, mas dizem que sou religiosa. Às vezes, quando estou com alguém, me vêm coisas à cabeça que eu sinto que preciso dizer a elas, e eu digo. Não são necessariamente premonições, mas recados, e por incrível que pareça, não sei de onde surgem, mas eu sempre acerto. Sou muito sensível às energias de lugares e pessoas, e sinto logo quando algo não está bem. Muitas vezes tenho sonhos premonitórios – já escrevi sobre eles – e as pessoas gostam de me contar seus sonhos. Às vezes, elas me telefonam para isso! Estudei muito a interpretação de sonhos, e acho que sei um pouquinho sobre o assunto.


As 11 perguntas serão:

1. Qual filme marcou sua vida?
Sob o Sol da Toscana. Adoro!

2. O que a pessoa precisa fazer para ganhar sua confiança?
Nunca mentir para mim, nem que seja para adoçar a minha vida. Prefiro as verdades difíceis às mentiras fáceis. Respeitar meu espaço e minha privacidade. Acima de tudo, gosto de pessoas que sinceramente  se alegram com a alegria alheia. Detesto gente invejosa. E sinto de longe o cheiro da tentativa de manipulação. Não tentem me manipular ou me adular a fim de conseguir algo de mim, pois a única coisa que conseguirão, é a minha distância.

3. Escreva uma crítica (boa ou ruim), sobre a sociedade.
A sociedade está superficial demais. Qualquer um é chamado de ‘amigo’, e todo mundo manda memes dizendo ‘eu te amo’ para pessoas que nunca viram. Enquanto isso, desprezam os que estão por perto, em casa. Há muita hipocrisia nos dias de hoje. Por outro lado, eu amo a tecnologia, acho que vivemos tempos muito positivos neste sentido.

4.Você se inspira em alguém?
Quando comecei a escrever, inspirava-me em Cecília Meireles. Amo de paixão.

5. Como se imagina daqui a 11 anos?
Mais velha. 

6. Que estilo literário você gosta mais?
Qualquer um, desde que seja interessante.

7. Qual seu lugar favorito para ler?
Em meu jardim ou em meu quarto.

8. Qual o livro que você mais chorou?
Uma Arma Para Johnny, de Dalton Trumbo. Eu era uma adolescente quando o li, e minha mente não estava preparada para sua crueza.

9. O que te motiva a ter um blog?
O fato de eu realmente amar escrever, e também me divirto mudando os templates toda hora.

10. O que mudou em você ao ter um blog?
Nada.

11. O que faz você ficar feliz?
Estar junto do meu marido, principalmente aos sábados, quando temos tempo de sair para almoçar, fazer compras, ou passear. Brincar com meus cachorros também me deixa feliz. Dar minhas aulas. Cuidar da casa. Passear. Estar com pessoas que eu gosto. 


Blogs indicados:

Vou burlar a regra aqui... gostaria que participassem todos os blogs que sentirem vontade de participar. Você aí que está lendo, seja meu convidado!





...E Depois de Tudo...








Fui uma crítica ferrenha da realização das Olimpíadas no Brasil, já que pensava que nós faríamos muito feio, pois não temos condições financeiras de sustentar um evento deste porte.

Dei ambos os braços a torcer: o evento de abertura foi muito bonito, mais até do que muitos que vi por aí, ao longo dos anos. Após os problemas na Vila Olímpica serem resolvidos, tudo ficou bem.

Achei muito fora de lugar a tentativa de manifestação “Fora, Temer” de Caetano Veloso e de algumas outras pessoas, pois não era a hora e nem o lugar certo para estas manifestações. Também achei mal-educada e desnecessária a vaia que deram ao Presidente em exercício Michel Temer (assim como lamentei a vaia que deram à Dilma na Copa do Mundo; quem duvida, procure em meus textos antigos).

Uma certeza que me ficou, e pela qual eu lamento muito, é que temos sim, capacidade para organizar eventos deste porte e até maiores que este; podemos mudar as cidades em um curto espaço de tempo, melhorando as condições dos hospitais, escolas, bairros e estradas. Ainda não estive no Rio após as reformas para as Olimpíadas, mas todo mundo anda dizendo que a cidade está irreconhecível de tão bonita – pelo menos, nos locais junto ao evento.

Dói em mim a certeza de que temos tanto potencial, somos um país imenso e cheio de riquezas, e que não decolamos ainda porque uma minoria de abutres fica sempre às portas da cozinha esperando a bandeja com os banquetes passar a fim de devorarem tudo rapidamente, de modo que nada reste para ser servido aos demais convidados. Eles se empanturram do bom e do melhor, e o que nos resta é o que sobra.

Mas eu sinto que alguma mudança, mesmo que sutil, está acontecendo; as pessoas estão ficando mais críticas e mais espertas. Não estão acreditando mais em histórias bonitas e exemplos de vida cobertos de verniz por cima e podridão por baixo. Tomara que este seja um bom sinal, e que o futuro deste país seja algo mais do que hoje vemos. Gostaria de um dia estar bem velhinha, andando pelas ruas com segurança, desfrutando da minha aposentadoria, podendo dispor de um serviço de saúde bom, que dispense a necessidade de pagar por um plano, e ao passar por uma escola, que eu possa ver jovens ajustados e bem-educados.

Será uma utopia? Se for, precisamos das utopias, porque elas nos impulsionam aos sonhos possíveis. 





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Wyna, Daqui a Três Estrelas

Este é um post para divulgação do livro de Gabriele Sapio - Wyna, Daqui a Três Estrelas. Trata-se de uma história de ficção científica, cuj...