Ainda pior que a convicção do não e a incerteza do talvez é a desilusão de um quase. É o quase que me incomoda, que me entristece, que me mata trazendo tudo que poderia ter sido e não foi. Quem quase ganhou ainda joga, quem quase passou ainda estuda, quem quase morreu está vivo, quem quase amou não amou. Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos dedos, nas chances que se perdem por medo, nas idéias que nunca sairão do papel por essa maldita mania de viver no outono.
Pergunto-me, às vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna; ou melhor não me pergunto, contesto. A resposta eu sei de cor, está estampada na distância e frieza dos sorrisos, na frouxidão dos abraços, na indiferença dos "Bom dia", quase que sussurrados. Sobra covardia e falta coragem até pra ser feliz. A paixão queima, o amor enlouquece, o desejo trai. Talvez esses fossem bons motivos para decidir entre a alegria e a dor, sentir o nada, mas não são. Se a virtude estivesse mesmo no meio termo, o mar não teria ondas, os dias seriam nublados e o arco-íris em tons de cinza. O nada não ilumina, não inspira, não aflige nem acalma, apenas amplia o vazio que cada um traz dentro de si.
Não é que fé mova montanhas, nem que todas as estrelas estejam ao alcance, para as coisas que não podem ser mudadas resta-nos somente paciência porém,preferir a derrota prévia à dúvida da vitória é desperdiçar a oportunidade de merecer. Pros erros há perdão; pros fracassos, chance; pros amores impossíveis, tempo. De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma. Um romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance. Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar. Desconfie do destino e acredite em você. Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu.
Meus alunos frequentemente me trazem lembrancinhas de suas viagens. São pequenos objetos, coisas típicas dos lugares de onde vieram.
O Marcelo me trouxe uma daquelas bonequinhas russas, que tem bonequinhas dentro delas, e vamos abrindo a bonequinha e encontrando outra bonequinha por dentro. Ele sempre me traz presentes quando viaja. O Ronaldo, um ex-aluno, me trouxe um olho grego quando esteve na Grécia, e um lindo ímã de geladeira todo esculpido em madeira, de Praga.
O Rafael me trouxe uma linda miniatura de cabine telefônica de Londres, e um vidrinho com terra santa de Jerusalém. A Luciana me trouxe café de Minas, e de vez em quando, bolos maravilhosos que comemos acompanhados de café nos intervalos das aulas. Também ganho rapaduras, doces de leite e pés de moleque de Minas Gerais, do meu outro aluno também chamado Rafael.
A Priscila me trouxe um livro de presente de aniversário, e uma linda caixa de madeira pintada à mão, que está lá na minha banheira, guardando meus sabonetes. A Dani me presenteou com uma maiô maravilhoso, fabricação dela, e também fez cartões de visita para mim.
A Thuany trouxe uma caneta da Disney com a carinha do Pato Donald, e a Nancy, um lindo echarpe, chocolates e incensos dos Estados Unidos. Outros ex-alunos também trouxeram ímas de geladeira lindos de vários lugares, pois eles sabem o quanto eu gosto deles: da França, Dinamarca, Itália, Espanha, Grécia, Rússia, Estados Unidos, enfim, do mundo todo.
No dia do meu aniversário, tive uma linda surpresa quando, ao abrir a porta para minha aluna Lorena, deparei com uma velinha acesa sobre um pavê e ela cantando parabéns para mim! Momentos assim jamais são esquecidos.
Quando eu e meu marido viajamos, também sempre trazemos lembranças de nossas viagens, que eu vou espalhando pelos cantinhos da casa.
Minha casa é cheia de lembranças. É bom olhar para estas coisas e saber que, quando estiveram longe daqui, a passeio ou a negócios, meus alunos se lembraram de mim e se importaram em dedicar um pouco do seu tempo me comprando coisas.
Tenho visitado alguns blogs ultimamente - todos muito bons - e logo que eles são abertos, uma estação de rádio começa a berrar propagandas a todo pulmão então tocar músicas irritantes - funks, axés e outros estilos. Não consigo me concentrar na leitura.
Hoje de manhã aconteceu a mesma coisa, e fiquei me perguntando se as pessoas que administram estes blogs sabem do ocorrido ou se é algum tipo de bug.
Por favor, se alguém passar por esta situação em algum dos meus blogs, me notifiquem!
A minha casa é brega. Brega de espantar qualquer decorador ou arquiteto. Brega de ter um cômodo de cada cor, paninhos de tricô sobre alguns dos móveis e misturas de diferentes estilos e cores na decoração.
Minha casa é brega porque tem vasos de flores nos parapeitos das janelas e bibelôs de passarinhos na mesinha da sala. Há cachorros circulando livremente pela cozinha, jardim e área de serviço, e por isso, meu jardim é um pedacinho caótico do paraíso. Há marcas de patinhas pelo piso da área e da cozinha, que por mais que eu limpe, voltam a aparecer a cada vinte minutos.
Minha casa é brega porque tem casinhas de passarinhos, castiçais e fadas pendurados na varanda, onde também sempre tenho redes bem coloridas. Quem chega, pode ver logo na entrada o ancinho e o cortador de grama, e na varanda, meu regador grandão.
O canteiro nos fundos da casa é todo misturado, e nele eu coloquei uma roseira, algumas plantas que peguei em minhas caminhadas pela rua, plantas que os outros olham e chamam de "mato" mas que produzem lindas florzinhas. Tem um canteiro quase todo vazio, onde tento cultivar meus hortelãs, mas eles nunca parecem muito animados.
Minha casa é brega, pois na salinha de aula, os móveis são cobertos de lembrancinhas que meus alunos trouxeram para mim de suas viagens a lugares como a Grécia, Inglaterra, Rússia, Disney, Tiradentes, e também algumas lembrancinhas que colegas de blog me mandaram pelo correio.
Minha geladeira é a coisa mais brega de todas, pois é coberta de ímãs que recebi de presente de amigos, alunos e sobrinhos, de suas viagens ao redor do mundo - Portugal, Inglaterra, Rússia, Argentina, Espanha, Estados Unidos, Itália, França, Irlanda, enfim, lugares que eu adoraria visitar mas a oportunidade nunca chega... pelo menos, tenho ali pedacinhos destes lugares.
Meu lavabo é brega, porque é roxo e tem toalhinha debruada em crochê.
Há sinos de vento pendurados nas árvores, varandas e portais na casa toda. Quando venta, eles começam a soar, espalhando aquele som maravilhoso, relaxante e totalmente brega.
Uma vez, alguém deixou um comentário em uma de minhas postagens sugerindo que ter um estilo próprio é perigoso, pois a gente pode ser considerado brega. Ela estava certíssima! Só que o que ela não sabia, é que eu nem ligo, contanto que esteja cercada por coisas que eu gosto, que me deixam feliz e confortavelmente... brega!
Edward Christopher Sheeran, é um cantor e compositor britânico. No início de 2011, Sheeran lançou um extended play independente, que chamou a atenção de ambos Elton John e Jamie Foxx. Ele, em seguida, assinou contrato com a Asylum Records. Wikipédia
Nascimento: 17 de fevereiro de 1991 EM Hebden Bridge, Reino Unido
Loving can hurt
Loving can hurt sometimes
But it's the only thing that I know
And when it gets hard
You know it can get hard sometimes
It is the only thing that makes us feel alive
We keep this love in a photograph
We made these memories for ourselves
Where our eyes are never closing
Hearts were never broken
And time's forever frozen still
So you can keep me inside the pocket
Of your ripped jeans
Holding me close until our eyes meet
You won't ever be alone
Wait for me to come home
Loving can heal
Loving can mend your soul
And it's the only thing that I know
I swear it will get easier
Remember that with every piece of you
And it's the only thing we take with us when we die