witch lady

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terça-feira, 27 de outubro de 2015

A BIRD





A bird is just a bird,
That's all it has to be,
And nothing but a bird.
Its house is in the air,
Its blankets are its feathers.

And everything that matters,
Is flying just for pleasure,
Spread its wings and go,
Not worrying where to rest,
Whatever the weather is.









Violetas Africanas




As violetas estão entre minhas flores favoritas, embora seu cultivo seja bem difícil. Quando as compramos, acomodadas em vasinhos, elas estão lindas e floridas; assim que a floração acaba, ficam as folhas, felpudas e abundantes, e pode até ser que o vasinho venha a florir novamente após algum tempo. Depois, elas começam a adoecer ou "melar". Mas por que isso acontece? A fim de obter respostas e aprender mais sobre o cultivo destas flores tão temperamentais, decidi fazer uma pequena pesquisa; eis o que eu descobri:

-Elas gostam muito de luz, mas não suportam o sol. O melhor é mantê-las em locais iluminados, mas longe da luz solar!




-As variedades que tem folhas mais escuras precisam de mais claridade. Já as de folhas claras, devem ser mantidas em locais claros, mas não tão iluminados.

-Violetas não gostam de excessos: evitem locais quentes demais ou muito frios.

-Podemos encontrar violetas comercializadas em vasos plásticos, mas o ideal é transferi-las para vasos de barro, que tem boa aeração.

-As regas não podem ser muito exageradas, ou as flores e folhas tendem a "melar" ou murchar, causando a morte da planta. Regar com pouca água, apenas a terra, evitando molhar as flores. O ideal é verificar com o dedo se a terra está seca, e só regar quando ela estiver. No inverno, uma vez por semana é o suficiente, enquanto no verão, duas regas semanais são suficientes.




-Estas flores não resistem a canteiros do lado de fora, devido à chuva e ao sol em excesso. Já tentei fazer canteiros de violetas, plantando-as no chão, e elas morrem! O ideal é que sejam cultivadas em vasos de barro, e colocadas em parapeitos de janela (desde que não haja sol em excesso).

-Se aparecerem doenças, o ideal é usar um produto acaricida para matar os bichinhos que às vezes aparecem nas folhas. Uma boa floricultura saberá indicar um.




-Retire as folhas mais velhas e as flores secas para que o vaso esteja sempre bonito. Através das folhas mais velhas que são retiradas, você pode fazer mudas.

-Adube a cada quinze dias usando uma colherinha de café de adubo para violetas, encontrado em floriculturas. Não deixe que o adubo caia sobre as folhas e flores! Jogue apenas em volta da planta.


Violetas são plantas bonitas e que duram bastante. Excelentes para serem usadas na decoração da casa, e também para dar de presente.




Imagens: Ana Bailune

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

PRA NÃO DIZER







Pra não dizer que saí de repente,
Deixei um beijo no meu guardanapo,
Um sorriso preso no teu espelho,
E um adeus dentro do teu copo.


Eu sinto muito, mas eu não posso
Caber inteira em teu recipiente,
Às vezes frio, às vezes quente,
Que não comporta meus destemperos.


E minha flor não desabrochada
Secava aos poucos no teu alpendre,
Murchava mais e mais cada dia,
Desperdiçando suas sementes.


E minha vida, assim, malcuidada,
Sugava o pó das tuas vertentes,
Já não podia seguir em frente
Abrindo mão da minha jornada...


Convido a todos para conhecerem e seguirem meu novo blog. Ele é todo escrito em inglês, mas o tradutor está disponível ao final da postagem.


FROM MY WINDOW


O link:







sexta-feira, 23 de outubro de 2015






A solidão não me assusta,
O silêncio me agrada.
Ouço o farfalhar das folhas
E junto aos pés, os sussurros
De mil vidas tão pequenas
Entre as lâminas da grama.
Não posso sentir-me só
No solo de minha amada!

A escuridão me oferece
Milhões de estrelas à escolha!
E a luz do sol que me banha
Não me deixa desistir
Quando o medo me sorri.
-Não há nada que me tolha!
Não posso sentir-me só
No solo de minha amada!

Como eu poderia ousar
Sentir-me desamparada
Se em mim está meu destino
E as estradas, e as chegadas?
Não posso dizer-me só
No solo da minha Terra,
Minha terra, minha amada...

Minha casa me acolhe,
Banhando-me em suas águas,
Vestindo-me com suas folhas
Encantando meus olhares
Com miríades de cores,
E suas flores perfumadas!
Não posso sentir-me só 
No solo de minha amada!

Como posso querer mais
Do que ela me oferece?
Se é ela que me abraça,
Me acalenta e me aquece?
Não posso dizer-me só
No solo da minha mãe,
Minha Terra, minha amada!

E um eu dia, serei toda
Por minha mãe, abraçada,
E o que sou tornar-se-há
O que ela mesma já é.
Minha crença, minha fé,
Não me deixam desgarrada,
Não posso sentir-me só
No solo da minha amada!








quinta-feira, 22 de outubro de 2015

SOBRE O SUCESSO






Pensamentos sobre o sucesso



"A justiça cobrirá a terra como a água cobre o mar Eu não quero o sucesso, o sucesso não me diz nada Muitas pessoas tem sucesso mais vivem como mortos."
Bob Marley



"Só se pode alcançar um grande êxito quando nos mantemos fiéis a nós mesmos."
Friedrich Nietzsche


"Para conhecermos os amigos é necessário passar pelo sucesso e pela desgraça. No sucesso, verificamos a quantidade e, na desgraça, a qualidade."
Confúcio


"Procure ser um homem de valor, em vez de ser um homem de sucesso."
Albert Einstein


"O sucesso é um professor perverso. Ele seduz as pessoas inteligentes e as faz pensar que jamais vão cair."
Bill Gates


"O termômetro do sucesso é apenas a inveja dos descontentes."
Salvador Dalí


"Levei vinte anos para fazer sucesso da noite para o dia."
Eddie Cantor


"Os homens que se tornam arrogantes com o sucesso têm o mau hábito de odiarem aqueles a quem ofenderam."
Sêneca



"Todo mundo é capaz de sentir os sofrimentos de um amigo. Ver com agrado os seus êxitos exige uma natureza muito delicada."
Oscar Wilde



"Um homem é um sucesso se pula da cama de manhã e vai dormir à noite , e nesse meio tempo faz o que gosta."
Bob Dylan



"Os malvados que têm sucesso são insuportáveis."
Ésquilo


"O sucesso encoberta uma multidão de tolices."
George Bernard Shaw



Não conheço nenhuma fórmula infalível para obter o sucesso, mas conheço uma forma infalível de fracassar: tentar agradar a todos.
John F. Kennedy




OS SAPOS E A CASA







"O que é aquilo ali no cantinho, entre a pia e o fogão?", perguntou meu marido ontem à noite. Eu, que estava na pia lavando verduras, logo fiquei pensando que pudesse ser uma aranha, e senti um calafrio correndo pela minha espinha. Com a lanterna do celular, descobrimos que se tratava de um pequeno sapo. Teve sorte de ter sobrevivido aos meus dois cães, Leona e Mootley, que não devem ter visto quando ele entrou e se acomodou ali. Apesar de todo calor e dessa seca que está se arrastando há vários meses e acabando com nossas minas d'água, o sapinho sobreviveu, e veio procurar abrigo em minha cozinha. 

Meu marido colocou-o em uma latinha, que guardamos para resgatar insetos que entram em casa, e levou-o para o jardim, soltando-o em um canteiro. Jogou-lhe um pouco d'água sobre a pele, e deixou-o ao seu próprio destino. Bem, não podemos conviver com um sapinho dentro da casa.

Antes, quando as chuvas eram abundantes, contávamos com um verdadeiro coral de sapos e rãs em nosso jardim, quando anoitecia; principalmente após uma chuva. Mas aos poucos, eles foram rareando até sumirem completamente. Meus dois outros cães não mexiam com os sapos; isto, após tentarem intrometer-se com um um: vi quando eles vieram babando em nossa direção, com cara de quem quebrou a louça. Dei-lhes água para beber, e depois daquilo, nunca mais mexeram com sapo nenhum, o que fez com que os anfíbios fizessem do nosso jardim o seu playground noturno. Eu gostava da presença deles. Havia um bem grande, que eu chamava de Príncipe. Algumas de minhas alunas tinham medo de passar por ele quando entravam e saiam, mas eu lhes assegurava de que Príncipe era totalmente inofensivo. Ele era quieto, observador e meio-zen. Uma ou duas vezes, acariciei sua pele áspera, e ele continuou "na sua", como se eu nem estivesse ali.

Segundo a Revista Fapemat de Ciências, além de trabalharem no controle de insetos e pragas, "...Já se sabe que esses animais são bioindicadores, ou seja, sua presença num local funciona como indicador de que o ambiente está em equilíbrio ecológico. “Os anuros são altamente sensíveis às alterações do ambiente. Por depender de ambientes aquáticos e terrestres em bom estado de conservação, qualquer alteração na qualidade da água e na temperatura pode extinguir espécies. Então, quando eles começam a desaparecer algum dano ao ambiente pode estar acontecendo”, afirma Adelina Ferreira, doutora de biologia que trabalha com a reprodução dos anuros e professora da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT)."

E também: 

"Estes anfíbios apresentam substâncias em sua pele com funções de proteção, o que tem atraído a atenção de grandes laboratórios farmacêuticos. “Os anuros não tem garras nem dentes poderosos, por isso eles usam a secreção para se proteger de fungos, bactérias, protozoários e de predadores maiores. São diversas espécies com compostos químicos muito variados, visados para estudos de substâncias novas que possam servir para várias utilidades”, aponta Marcos André de Carvalho, doutor em zoologia e professor da UFMT."

O desaparecimento dos meus sapinhos confirmam o que diz a revista. As chuvas diminuiram drasticamente, e elas são essenciais para o equilíbrio do ambiente. Mas quem sabe, o sapinho de ontem à noite tenha surgido para dar-nos esperanças, avisando-nos de que as coisas vão mudar para melhor?

Algumas culturas, como a japonesa, acreditam que a presença de sapos traz sorte a uma casa. Andar com um sapinho de madeira ou porcelana, segundo acreditam, atrai prosperidade e sorte, riqueza e felicidade. O sapinho em japonês se chama "Kaeru" que significa "VOLTAR".
Carregando-o na bolsa ou na carteira, terá a sorte de ter de volta o dinheiro que gastou. Bem, não custa tentar!

Espero que após esta leitura você pense duas vezes antes de espantar um sapo do seu quintal ou jardim. Jamais maltrate um, pois além de serem úteis, eles merecem o nosso respeito, pois tem o mesmo direito que nós temos de morarem nessa grande casa, que é o Planeta Terra!




quarta-feira, 21 de outubro de 2015

VALE DAS VIDEIRAS - CAMINHOS BUCÓLICOS E ENCANTADORES













CULPA




Um dos sentimentos que mais puxam uma pessoa para trás e para baixo, é a culpa. Às vezes a gente tenta ajudar alguém, ou então, chegar a um objetivo, e não consegue. Quem sabe, alguém tente nos influenciar para que nos sintamos culpados em relação a eles, a fim de obterem de nós aquilo que desejam que façamos por eles - poupando-lhes o trabalho de fazerem eles mesmos. É fácil manipular alguém através da culpa; basta pedir-lhes um favor e ter o pedido negado, e daí começam as cobranças, os olhares sentidos, as acusações: "Pensei que poderia contar com você," ou "Tudo bem se você não quer me ajudar..." Mas o que a gente às vezes não percebe, é que pessoas assim não passam de vampiros. Acomodados, acreditam-se vítimas do mundo ou da sociedade, achando sempre que alguém lhes deve alguma coisa. Tipo de relação doentia, que pode dar-se entre pais e filhos, marido e mulher, amigos, colegas de trabalho.

Os eternos 'coitadinhos' são, na verdade, pessoas fortes e manipuladoras, que sentem a fragilidade do outro, ou a sua bondade, e a usam contra ele. E quanto mais culpa eles conseguirem incutir naquele a quem estão sugando, fazendo com que estes sintam-se responsáveis por eles, mais doentia e monopolizadora vai se tornando a relação. Daqui a pouco, não existem mais duas pessoas, e sim, a fera e a comida da qual ela se alimenta.

E quando alguém pergunta o porquê daquilo tudo, o que está sendo manipulado alega que é tarde demais para recomeçar a vida, ou então demonstra sentir pena da pessoa que o vampiriza. O que acontece, é que pessoas que permitem que os outros as tratem desta forma, tem baixa auto estima.  Acho que elas precisam se olhar no espelho, fazer um inventário das suas qualidades e sucessos, definir um novo plano para suas vidas e livrar-se destes parasitas de uma vez por todas.  

Já vi pessoas que tentaram fazer isso, mas que voltaram a conviver com seus parasitas após algum tempo, devido a insistência destes em bater às suas portas chorando, implorando e jurando que vão mudar. E assim que as portas foram novamente abertas e eles cruzaram o alpendre, os abusos recomeçaram. 

Estas pessoas não precisam de perdão, nem de alguém que as ajudem. Elas precisam ser deixadas do lado de fora, totalmente sozinhas e aos seus próprios cuidados, até que aprendam a fazer algo por elas mesmas. 

Há muitos anos, trabalhei em uma loja na qual havia um cliente muito assíduo, um senhor que bebia muito e tornava-se um problema para sua família. Era uma loja de artigos caros finos, e ele era cliente porque a família pagava por suas roupas. Sabíamos daquilo porque ele conhecia os vendedores e era amigo pessoal de um deles. Ele tinha uma filha que fazia tudo por ele, e que ia buscá-lo na sarjeta quando ele entrava em coma ou criava problemas com alguém por estar bêbado. A vida da família era um verdadeiro inferno. 

Um dia, ele sumiu. Ficamos muito tempo sem ter notícias dele, até que um dia, um dos vendedores chegou na loja dizendo que o vira na rua, deitado na calçada, todo sujo, roupas rasgadas e completamente bêbado. Aqueles avistamentos tornaram-se comuns. Ele às vezes aparecia para pedir dinheiro a fim de beber mais. 

E novamente, ele sumiu. Mais uma vez, ficamos sem ter notícias dele durante algum tempo, até que ele entrou pela loja, bem vestido, limpo e penteado. Contou-nos que a melhor coisa que acontecera em sua vida, foi quando sua filha o expulsou de casa, deixando-o sem dinheiro, sem abrigo e totalmente só. Ele foi até o fundo do poço, e não havia ninguém para resgatá-lo, perdoar suas ofensas, ou justificá-las através do fato de ele ser uma pessoa doente, um coitado que precisava de amor, ajuda e compreensão. Na rua, ele aprendeu a erguer-se sozinho, enxergando-se como realmente era, e foi procurar ajuda para o seu problema. Ele viu que não haveria mais parceiros para o jogo que ele jogou a vida inteira, e que ele perdera a final. 

A culpa que a família sentia em relação a ele estava fazendo com que ele se acomodasse e os vampirizasse cada vez mais, agravando seu problema e destruindo o relacionamento entre eles. Ninguém deve sentir-se culpado em relação a pessoas assim. Todo mundo faz o melhor que pode, mesmo que este melhor não seja o bastante. E se temos uma vida para viver, eu creio que a nossa primeira e maior responsabilidade é conosco mesmos.





terça-feira, 20 de outubro de 2015

Light







Clouds pass by across the blue sky.
From the rain, not even a dim sight.
The sun blinds me, shining so bright.

Lately,
I miss the darkness, where the right
Used to hide from vicious eyes.

Maybe one day I will abide
The laws I presently despise. 

Oh, how I loath all this dam plight!

All stupidity seems to float
Smoothly, softly,
In a river of high-sounding light.





segunda-feira, 19 de outubro de 2015

A Inveja







Do meu novo blog, "From my Window:"


 
Envy


Envy is a like a dull knife:
It cuts through its victim's flesh
Without any care,
So that after the job is done
Nothing will be left in a good state.

Neither to the victim
Nor to the torturer.


Tradução:

A inveja é como uma faca cega:
Ela corta através da carne de sua vítima
Sem nenhum cuidado,
De modo que depois que o trabalho é feito,
Nada seja deixado em bom estado.

Nem para a vítima
Nem para o algoz.



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sexta-feira, 16 de outubro de 2015

DOUBT






In a world so obscure
I've learned not to be so sure.
It's the benefit of doubt
That allures me. 

Up and down, in and out,
All my dreams have been so factual...
And I try to avoid the fall
In the abyss of assurance. 







Parceiros

Wyna, Daqui a Três Estrelas

Este é um post para divulgação do livro de Gabriele Sapio - Wyna, Daqui a Três Estrelas. Trata-se de uma história de ficção científica, cuj...