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quinta-feira, 24 de setembro de 2015

SOBRE VELHAS CANÇÕES E NOVAS ABERRAÇÕES




O festival de rock Rock in Rio me trouxe algumas reflexões. No palco, bandas e cantores dos anos 70, 80 e 90, que hoje em dia, até os adolescentes que não eram nascidos ou os  jovens que eram crianças na época em que tais artistas fizeram sucesso, sabem cantar algumas canções e conhecem um pouco da história de muitos deles. As pessoas ouvem as músicas e logo se lembram de momentos de suas vidas que, de alguma forma, estão associados a elas, como se fossem trilhas sonoras do viver.

Hoje em dia, 46 anos após a separação dos Beatles, nunca encontrei alguém que não conhecesse pelo menos uma ou duas de suas canções. Todo mundo sabe quem foram John Lennon, Paul McCartney, Ringo Star e George Harrinson. Todos se lembram do Queen e de Freddie Mercury, dos Rolling Stones e dos Pet Shop Boys.

Ao ligarmos o rádio, vemos que muitas das canções de ontem ainda tocam e são apreciadas pela geração atual. Há várias canções antigas regravadas em novas versões.

No Brasil, temos os Paralamas do Sucesso, Os Titãs, Chico Buarque, Maria Bethânia, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Ney Matogrosso, Gal Costa, Alcione, Martinho da Vila, e tantos outros que começaram suas carreiras entre os anos 70 e 80, e que são populares até os dias atuais. Mas e hoje?

O que teremos para lembrar desta geração?

Antes, as músicas ficavam gravadas em segurança nos vinis e CDs, que eram como um registro histórico do cenário musical. Só fazia sucesso e conquistava seu lugar ao sol quem fosse realmente bom e competente. Não havia todo esse trabalho de marketing por trás do artista, que transforma mulheres comuns em divas pop ou rapazinhos bonitos em galãs sensuais. Ganhava-se na voz, pois não havia sintetizadores para filtrar e corrigir a voz, transformando cantores medíocres em alguma coisa aceitável que, junto com a propaganda e o investimento na aparência, faz com que tais pessoas tornem-se famosos por cinco minutos. Artistas de consumo rápido, tanto pelas gravadoras quanto pelos fãs, sem talento real.

Ouve-se música virtualmente. Se gostamos, armazenamos em algum pendrive ou aparelho móvel, para mais tarde, apagarmos e substituirmos por outras. Antes, as músicas ficavam até mais de um ano nas paradas de sucesso, e hoje, apenas poucos meses, sendo logo substituídas e esquecidas. Tínhamos discos com coletâneas de sucessos antigos, as músicas das quais todos queríamos nos lembrar e ouvir outra vez. Este tipo de disco não existe mais hoje em dia, pois o que há para ser colocado nestas coletâneas?

Os CDs estão desaparecendo totalmente do mercado. Eu gostava de escutar música enquanto apreciava o trabalho da capa, onde assinava meu nome, ou acompanhava as músicas com as letras. Mas hoje, ninguém mais se senta para realmente ouvir música. Nos coletivos, calçadas, restaurantes e até cinemas e teatros, o que vemos, é um bando de gente com fones de ouvido escutando lixo totalmente comercial e rapidamente consumível, como se fossem usuários de drogas. Ouvem música enquanto caminham, dirigem, comem, andam de ônibus, assistem aula, vão ao banheiro. Ouvem de forma superficial as músicas que daqui a um ou dois meses serão deletadas e substituídas por outras do mesmo gênero. Não há mais o prazer em sentar-se confortavelmente em casa e escutar com atenção.

Para mim, este comportamento musical é uma das facetas que reflete a realidade de que as pessoas estão vivendo apenas para o agora, e existe uma obsessão até mesmo em diversos grupos religiosos que pregam que o agora é tudo o que temos. É preciso ser feliz agora, imediatamente, consumir a felicidade antes que ela se esgote e mude de nome. Mas o ontem existe, e alguma preocupação com o futuro é sinal de bom senso.

As pessoas estão se esquecendo de criar memórias.

Em um passeio, clicam tudo o que veem e postam nas redes sociais, mas na verdade, o que será que eles realmente viram? O que foi desfrutado, e que ficará na memória das coisas vividas que descansarão além das fotografias e filminhos? E até mesmo estas fotos e filminhos serão armazenados em um computador, celular ou pendrives, ou em nuvens virtuais, juntos com centenas de milhares de outras fotos e filminhos, e talvez nunca mais acessados.

As pessoas evitam pensar. Querem estar conectadas, sem terem que refletir sobre a vida, sobre suas escolhas, o que fizeram ontem, o que farão amanhã. Socam lá para dentro as suas esperanças, medos, dúvidas e tristezas – pois é preciso ser feliz, estar sorridente, ter certeza e jamais demonstrar fraqueza. As pessoas estão curtindo defuntos nas redes sociais. Se alguém posta a fotografia de um ente querido que morreu, logo haverá centenas de ‘curtidas.’ Depois, sentem um grande vazio, e ficam deprimidas. Daí, tomam remédios para ficarem ‘bem’ novamente.

Hoje, as pessoas passam a maior parte de suas vidas estudando e fazendo cursos de especialização para conseguirem uma vaga no mercado de trabalho. Por volta dos trinta anos, quando muitas finalmente terminam seus estudos e conseguem um emprego, passam os outros vinte e cinco ou trinta anos tentando não serem demitidas.
Existe alguma coisa muito errada com o nosso estilo de vida. Será que ninguém percebe?



Bons Vizinhos






Para alguém ser feliz em um lugar, é preciso contar com bons vizinhos. Ninguém gosta de morar perto a vizinhos barulhentos, implicantes e fofoqueiros, que jogam lixo na rua ou se comportam de maneira que perturbe os outros vizinhos. Bem, felizmente, eu tive essa sorte, pois em todos os locais onde morei até hoje, pude contar com a graça de ter mais bons do que maus vizinhos. 

Mas não basta ter bons vizinhos: é preciso ser um. 

E para mim, o bom vizinho não é necessariamente aquele que bate à nossa porta o tempo todo, ou frequenta a nossa casa regularmente (pois este pode até chegar a ser inconveniente), mas aquele que sabe ser discreto, respeitar as horas de descanso e silêncio, está sempre pronto a ajudar e a colaborar quando possível sem ser invasivo ou intrometido. Um bom vizinho é cordial. Um bom vizinho é prestativo quando solicitado, e se importa com o bem-estar de quem mora perto dele.

Antigamente, havia mais interação entre os vizinhos. Lembro-me de que minha mãe e nossos vizinhos às vezes se visitavam, e as portas estavam sempre abertas para um café ou uma conversa na cozinha, perto do fogão. As coisas mudaram, infelizmente, e nos dias de hoje, muitas pessoas moram nos lugares durante anos e anos sem sequer ficarem conhecendo quem mora perto delas. Talvez, quem sabe, por medo. Todos nos sentimos inseguros.

Alguns vizinhos tornam-se amigos, e acho maravilhoso quando isso acontece. Mas quer se trate apenas da pessoa que mora próximo a nossa casa, ou de alguém que tornou-se um amigo, é muito fácil ser um bom vizinho; basta observar algumas regras de convívio que são milenares, e elas começam com uma palavra simples cujo significado todos conhecem: respeito.

É preciso colocar-se no lugar do outro. É preciso não agir com os outros de forma a ser inconveniente, intrusivo, grosseiro ou desleal. Para ser um bom vizinho, muitas vezes nem é preciso interagir o tempo todo: basta que haja RESPEITO.


terça-feira, 22 de setembro de 2015

Chuva no Telhado


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A chuva começa a pingar sobre o telhado. Parece um barulhinho de fadas tocando tambores. Logo, o ruído aumenta, transformando-se em um tropel de cavalos mágicos que, mais tarde, vai diminuindo, diminuindo até que sobram apenas uma ou outra gota que cai quase em silêncio. Parecem as fadas que se despedem, recolhendo-se para dormir nas copas das árvores.

Enquanto ouço o barulho da chuva sobre o telhado, penso nos milhões de pessoas ao redor do mundo que não tem um telhado sobre suas cabeças. Seu telhado é o própro céu, e tudo o que cai sobre eles. Alguns românticos dizem que deve ser bonito dormir olhando as estrelas. Eu concordo com eles, mas apenas quando o fazemos por opção, e não por fatalidade.

Seria bom se, todas as noites, todo mundo pudesse desfrutar de paredes e um telhado sobre suas cabeças. Para que o ruído da chuva e do vento não fossem tormentos. Para poderem dormir em paz.





AGRESSIVIDADE






“Há numerosos indivíduos civilizados que recuariam aterrados perante a ideia do assassínio ou do incesto, mas que não desdenham satisfazer a sua cupidez, a sua agressividade, as suas cobiças sexuais, que não hesitam em prejudicar os seus semelhantes por meio da mentira, do engano, da calúnia, contanto que o possam fazer com impunidade.” 
―Sigmund Freud




"Na falta de argumento a ignorância usufrui da agressividade e da ofensa como modo de ataque."
agni shakti





Você só percebe o quão primitivo um homem pode ser,
somente quando lhe faltam argumentos.
Pois na falta de argumentos, 
o homem sempre tenta conquistar a razão na base da força.
Salcidc





Mentira pra mim ou é falta de argumento ou é falta de caráter.
Sarah Camargo



GIZ



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Cada lição
Anotada à giz no quadro negro,
O pó branco acumulando-se no chão.

-Copiávamos,
Repetíamos em sabatina
Todas as lições,
Todas as tabuadas e verbos
Até que descessem pela garganta,
Circulassem pelo sangue
E chegassem ao cérebro.

Passávamos (ou não) nos testes,
E hoje,
Nos esquecemos de tudo,
Dos pronomes e equações,
Até mesmo
Do que ficou anotado nos cadernos amarelos.

E o que guardamos
Nos silêncio dos olhos fechados?
-O pó de giz acumulado sob o quadro,
Os sorrisos,
Os anseios,
E as imagens dos sonhos que voaram pela janela...




domingo, 20 de setembro de 2015

Sob o Céu




Sob o céu
Tudo continua
Sob o mesmo véu...

Seja de sol ou de chuva,
De açúcar ou fel,
É sempre o céu.

Mas sob ele,
Movem-se as criaturas
Em léus de descompostura.

Nada se purifica.
Nada se aprende.
Nada se apura.

Nada me surpreende.

Não há nada que me fira.

Faço de um canto desafinado
Alguma coisa que me ergue
E que me inspira...





terça-feira, 15 de setembro de 2015

Feliz da Vida!!!



 


Acabo de receber esta mensagem da amazon.com:


Hello,
Your book, “Por que Não Aprendo Inglês?” (B00P6JK91K), was included in a huge promotion we're scheduling here in Brazil. It will start on 9/16 and last 4 days on Amazon.com.br.
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Thanks,
KDP Team

Eles estão dizendo que meu livro, junto com mais quatro mil outros, foi selecionado para uma promoção no Brasil que durará quatro dias, começando em 16/09. Isto significa que ele será divulgado por e-mail pela amazon não só no Brasil, mas no mundo todo!

Feliz da vida!


QUEM QUISER DAR UMA OLHADINHA, BASTA IR NA AMAZON.COM.BR E DIGITAR ANA BAILUNE NO SITE DE BUSCA.


Meu livro fala sobre os porquês das dificuldades de quem deseja aprender inglês. Conta a minha própria história com o Inglês, traz um teste que eu selecionei para ajudá-lo a conhecer melhor seu perfil como aluno - visual, auditivo ou cinestésico - e muitas dicas práticas e diretas sobre como aprimorar seu aprendizado no inglês. 

Agradeço profundamente a todos os meus alunos, ex-alunos e futuros alunos, que através das nossas aulas, ensinaram-me, ensinam-me e me ensinarão a jamais me esquecer de afiar as minhas ferramentas de ensino. 

Obrigada por acreditarem em mim! Obrigada por serem meus alunos.






É Só o Começo




Nossos passos ainda hesitam,
Claudicantes,
No meio de uma gigante estrada
Que não se sabe onde vai dar,
Ou se vai dar em nada.

Seguimos de mãos dadas,
A mente nas nuvens e nas estrelas,
As almas separadas
Por quilômetros e quilômetros
De palavras mal-cuidadas.

Mas dizem que é só o começo,
E que as pernas já maduras,
Acostumadas às duras
E intensas caminhadas,
Aprenderão o caminho
Para não mais se ferirem
Ou ferirmos uns aos outros
Entre tantos espinhos.




Pequenas Coisas












sexta-feira, 11 de setembro de 2015

BARBRA STREISAND





Barbara Joan Streisand nasceu em 24 de abril de 1942, no Brooklyn, em Nova York, em uma família de judeus, filha de Emmanuel e Diana Streisand. Ela é a segunda de dois filhos por parte do pai Emmanuel, que era um professor de uma escola respeitada. Quinze meses após o nascimento de Streisand, Emmanuel morreu de uma hemorragia cerebral e a família entrou em quase pobreza[7] .


A carreira de Barbra Streisand começou quando ela se tornou uma cantora de boate, durante sua adolescência. Ela queria ser atriz e apareceu em várias produções teatrais, incluindo Driftwood em 1959, com a então desconhecida Joan Rivers. Driftwood durou apenas seis semanas[8] . Quando o namorado dela, Barry Dennen , ajudou a criar um clube de música chamado O Leão ela começou seu sucesso como cantora. Enquanto cantava em O Leão por várias semanas, ela mudou seu nome de Barbara para Barbra.



A primeira aparição de Streisand na televisão foi em The Tonight Show, apresentado por Jack Paar. Ela então começou a fazer sucesso na televisão e assim ganhou seu primeiro papel na Broadway, em uma pequena participação. Ela então decidiu lançar seu primeiro álbum, The Barbra Streisand Album, que ganhou dois Grammy Awards em 1963. Após seu sucesso com The Barbra Streisand Album, Streisand fez várias aparições em The Tonight Show em 1962 e 1963.



Streisand voltou à Broadway em 1964 com uma atuação aclamada como Fanny Brice em Funny Girl. Por causa do sucesso da peça, ela apareceu na capa da Time, e em 1968 ela apareceu na adaptação cinematográfica de Funny Girl que lhe deu o Oscar de melhor atriz. - FONTE: WIKIPEDIA


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