witch lady

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quinta-feira, 24 de outubro de 2013

A Superioridade da Nossa Raça




Ainda movida pelos ecos do que aconteceu no Instituto Royal (e que anda acontecendo em muitos lugares por aí sem que a gente saiba), fico me perguntando o motivo de se usarem animais em experiências laboratoriais. O ser humano sempre teve certeza absoluta da superioridade de nossa 'raça' sobre as outras, e sente-se no direito de usar as outras espécies como se elas não sentissem dor, medo, solidão, tristeza, abandono.





Eu sou radicalmente contra as experiências com animais. Se os produtos neles testados são para uso dos humanos, então deveriam ser testados em humanos! Há tantos serial killers e estupradores nas prisões que poderiam muito bem servir para este propósito, já que não serviram para mais nada!




Olhar para um animal e considerá-lo apenas uma 'coisa', na minha opinião, deixa bem claro qual é o nível de evolução espiritual do observador. Os animais merecem mais respeito!




Não acredito que existam métodos humanitários para se fazer estes testes, já que eles fazem com que as cobaias sintam medo, dor, desconforto, fiquem aprisionadas durante todas as suas vidas em cubículos fétidos, sem carinho, sem ver a luz do sol, sem conhecerem a liberdade. Não existe, algo como 'supremacia racial!' Será que um dia as pessoas perceberão isso?




Sou radicalmente contra pássaros em gaiolas, cães acorrentados, animais silvestres sendo utilizados como pets, animais vestidos como seres humanos, que tem seus pelos coloridos de rosa e azul, pois não tem escolha, temporadas de caça, zoológicos, safaris, touradas, circos, animais puxando carroças ou transportando pessoas, enfim, sou contra toda atividade que cause dor, estresse e sofrimento aos animais!


O Jardineiro Sonhador & Outras Crônicas




Já está disponível na amazon.com.br o meu livro de crônicas, "O Jardineiro Sonhador & Outras Crônicas."

São crônicas publicadas em blogs - algumas, há muito tempo retiradas, outras que ainda constam e também crônicas inéditas. Cada uma delas foi escolhida com muito carinho e esmero para fazer parte desta coletânea.

Se você deseja adquirir um, basta acessar o link da Amazon acima, e chegando lá, digitar o título do livro na busca ou então meu nome - Ana Bailune. Tenho certeza que você vai gostar, pois cada história daquelas crônicas foram escritas em momentos muito especiais.

Boa leitura! Obrigada!







quarta-feira, 23 de outubro de 2013

OUTONO





OUTONO

Dos goles que tomo
Da vida
Os melhores
E mais longos
São no outono.

Ah, semi-sono burlesco,
Entre folhas ressecadas
E brotos por nascer!
Tanto a se dizer,
Nada a se antever,
Nem verão!...

O outono
É o sono da vida,
Sono leve, desejado
Depois de um verão cansado...


terça-feira, 22 de outubro de 2013

O TEMPO - I & II






Uma interação com Henrique Pitt, do Recanto das Letras



O próprio tempo - I - Henrique Pitt


Eis

que as águas seguem

passando, em meândricos

movimentos, de novos rios

e “a gente”, correm;

e as montanhas descem

lentamente, abaixam-se

solenemente, curvando-se

e “a gente” se afirmam;

Eis

que as pedras rolam

em seixos, à gravidade

em seios, à intempérie

e “a gente” se fixam;


e as areias passam

nas ampulhetas, levadas

pelas águas, lavadas

pelo tempo, calmas

e “a gente” não.

....................................................................

O próprio tempo - II - Ana Bailune

A gente não passa, como as areias,
Mas fica retida nas teias
Que o tempo teceu no caminho.

A gente não rola, como as pedras,
Mas fica no leito de um rio
De águas bem congeladas.

A gente não passa; só fica,
Tatuada feito estátua
Na pele de outras memórias...

Talvez a gente se lembre,
Talvez reste mais que a gente
Quando acabar a história.


Relâmpagos






Despertei com os relâmpagos;
O tremor do chão da casa
Por onde corriam as memórias.

E elas erguiam-se, esguias,
Iluminadas pelos raios,
Fantasmas criando vidas
Sombras dançantes nas paredes do quarto...

Caíam em gotas pesadas
Contra o vidro da janela, como a convidar:
"Lembre-se de nós!..."

De olhos entreabertos,
Eu as via passar, tal qual 
Rodopiante melodia sem pauta
Nascida na cítara fria
Como canção sussurrada
Do que eu não posso esquecer.




Durante a Noite





Acordei com a tempestade. Da minha fronha cor-de-rosa e confortável, onde eu apoiava meu rosto, via os relâmpagos que cruzavam o céu lá fora, e ouvia o barulho da chuva torrencial que era despejada com força nas telhas. Corri lá para baixo, e resgatei minha cadela, que já estava apavorada na varanda da frente.

Mal abri a porta, e ela entrou, indo alojar-se no tapete do meu quarto. Passamos a noite assim, juntas, ambas unidas pela tempestade que caía.

E a casa silenciosa estalava ao som dos trovões, a cama tremia, a paisagem vista pela vidraça tornava-se dia de repente. E eu pensei nas tantas pessoas que, àquela hora, ao invés de se sentirem seguras em suas casas, estariam de olhos arregalados de terror, prontos a correr assim que as sirenes de advertência soassem...

Algumas casas não são seguras. Muitas casas. A maioria delas, talvez. E as pessoas que nelas vivem estão em constante estado de alerta. E quando tudo cai, - se elas sobrevivem - recomeçam  suas vidas construindo novas casas em locais ameaçados. E  assim é suas vidas, um contaste ciclo de perder tudo, refazer tudo e viver morrendo de medo...

Será diferente algum dia?



domingo, 20 de outubro de 2013

STEVE JOBS





Pensamentos de Steve Jobs






"A lembrança de que um dia iremos morrer é a melhor maneira que já encontrei para evitar a ideia de que temos algo a perder. Você já está nu, não há razão para temer seguir o seu coração."







"Cada sonho que você deixa para trás é um pedaço do seu futuro que deixa de existir."






"Trocaria toda a minha tecnologia por uma tarde com Sócrates."



"Se tempo é limitado, então não percam tempo vivendo a vida de outro. Não sejam aprisionados pelo dogma - que é viver com os resultados dos pensamentos de outras pessoas. Não deixe o barulho da opinião de outros abafar sua voz interior. E mais importante, tenha coragem de seguir seu coração e sua intuição. Eles de alguma forma já sabem realmente o que você quer se tornar. Tudo o mais é secundário. Não faz sentido olhar para trás e pensar: Devia ter feito isto ou aquilo, devia ter estado lá. Isso não importa. Vamos inventar o amanhã, e para de nos preocupar com o passado."





"Ser o homem mias rico do cemitério não me interessa. Ir para a cama à noite dizendo que fizemos algo maravilhoso, isso é o que importa para mim."





"Não temos oportunidade de fazer muitas coisas e todas deveriam ser excelentes. Porque essa é a sua vida. (...) Então, é melhor que seja muito bom. É melhor que valha a pena."






"Aprenda com os erros e jamais pare de errar."



LUA





Neblina com ares de cristal,
Translucidamente brilha
A lua,
Entre os galhos do pinheiro.

Pingam gotas de umidade
De cada partícula,
E nelas,
A lua repartida.

Magicamente,
Perfumes de cedro se espalham,
Suavemente...
Juntam-se às Damas da Noite,
Refrescam o hálito Divino...

Cessou a chuva,
E a lua veio,
Para mostrar que ainda brilha,
Para mostrar que ainda vive.





sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Liberdade para os Beagles! - Um Grande Começo





Admiro pessoas como Luisa Mel e estes ativistas!







Só Quero...





Só quero levar o último raio de sol daquele dia,
E se existir, a última gota de chuva,
Deixo por aqui todo e qualquer peso,
Deixo todo o meu medo
E a minha loucura...

Talvez seja melhor não levar nem mesmo as lembranças
Daquilo que foi bom,
Mas ser alma intacta, alma pura,
Alma zerada e sem equação.

Só quero levar aquele último raio de sol,
Aquele, 
Que com certeza, eu não verei brilhar,
Pois um teto de cimento estará sobre mim,

Mas sei que o raio de sol existirá,
Pois ele vai brotar da luz no fim do túnel
Que, segundo os místicos,
Eu verei no fim.





quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Tarde







Chove.

A tarde chegou mais cedo
Porque o céu está escuro.

Chove.

Lágrimas de São Pedro
Quando olha para o mundo.

Chove.

Aqui dentro, esse degredo,
Essa dor, imenso medo...

Chove.

Cai a chuva, lava a alma,
E a lama se derrete.

Chove.

Leva as dores, leva tudo,
E o poema se escreve.

Chove.









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