witch lady

Free background from VintageMadeForYou

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Outras Palavras - Momento Zen






"Cada homem leva consigo, na claridade de seu rosto, o contorno do seu próprio paraíso." - Rabi Machman Bratzlav






"Há os que tentam consertar a sombra, esquecidos de que torto está o corpo que a produz." - Stéfano Guazzo






"Convém pensar na fonte ao beber a água."  -  Sabedoria Chinesa







"Sábios, não choreis nem pelos vivos nem pelos mortos. Nunca deixeis de existir. Nem vós, nem esses reis dos homens; nem no futuro deixará qualquer um de nós de existir."  -  Krishna, no Gita





"Para onde quer que se vire, lá está Deus." - Alcorão






"Quem é rico? Aquele que está contente com a sua parte."  -  Talmude






"O esforço é dever do homem, mas o sucesso é graça Divina."   -  Sathya Sai baba






Do livro "Os Mais Belos Pensamentos dos Grandes Mestres do Espírito," por Neila Tavares




quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Só Sofre Quem é Mau!




Esta é a nova máxima que roda pela internet: "Só sofre quem é mau!" Os que são bons - como todos já estão cansados de saber - só experimentam coisas boas na vida:

-Eles jamais perdem o emprego ou tem dificuldades financeiras.

-Não ficam doentes; tem tanta saúde, que podem até mesmo expor-se a perigos que seriam mortais aos pobres mortais!

-Seus entes queridos jamais adoecem ou morrem, nem mesmo quando envelhecem. Vivem para sempre!

-Não existem desgraças em volta deles; suas cidades não sofrem catástrofes em épocas de chuva, não tem violência (podem dormir de portas abertas durante a noite, pois Deus sempre os protege), os políticos são todos honestos, os vizinhos são perfeitos e maravilhosos.

-Jamais foram ou serão traídos, pois afinal de contas, quem ousaria trair alguém perfeito?

-Não erram; e se por um acaso, alguém insinua que eles também cometem erros, eles ficam furiosos!

-Podem falar em nome de Deus, e até mesmo oferecer explicações para qualquer tristeza que ocorra na casa de seu vizinho - e a explicação é sempre a mesma: "Você está passando por isso porque é mau! Se fosse bom como eu, jamais sofreria!"

-Falam mal da liberdade - ou seja - da Liberdade de Expressão alheia, mas se esquecem de que para falar mal do outro, também estão, eles próprios, desfrutando da sua Liberdade - ou seja, liberdade de expressão!

-Julgam-se sempre vítimas da inveja alheia, e nem percebem que propagam tais coisas apenas para sentirem-se melhores que os outros. Principalmente, porque na visão deles, só quem é invejado,  tem talento. Disfarçam sua falta de talento através da fofoca e da intriga, dizendo-se vítimas alheias, quando na verdade, são algozes de si mesmos!

Ah, meu Deus, livrai-me de fazer parte dessa lista de gente que não sofre, que não tem sangue nas veias, que não se emociona, que não tem senso de humor e acha que dar risada é coisa de gente sem classe, e que está isenta das vicissitudes da vida! Livrai-me, Senhor, de ficar arrotando hipocrisia e maldade pelos cantos! Livrai-me, Senhor, de viver de insinuações; quando eu realmente  precisar ser grosseira, que eu o faça claramente, com todas as letras, para que fique tudo bem explicado e bem entendido! Livrai-me da covardia de tecer insinuações apenas para evitar confrontos! Antes, fazei com que jamais me falte coragem e ombridade para dizer o que penso, se eu achar necessário, à pessoa em questão, e não à torcida do Flamengo!

Enfim, Senhor, livrai-me dessa gente sem espinha dorsal, sem gosto e sem sal. Livrai-me do mal, ou seja, do Mal!

Invariável






Ainda há pouco, eu estava vasculhando as páginas de um livro sobre saúde, procurando por dicas de alimentos que facilitem a cicatrização. Não achei o que procurava, mas achei algumas folhas em papel-carta de seda, dobradas no meio do livro. Ao abri-las, constatei que tinham sido escritas pela minha mãe - não me lembro quando ela as escreveu, ou quando ela as deu para mim, mas sei que com certeza, estão dentro deste livro há muitos anos. Por mero acaso (?) eu as encontrei agora.

Trata-se de um poema. Eu o postarei aqui exatamente como o encontrei.




Invariável  - autor: J.J. Nunes Libre
Segundo lugar no concurso de poesias em Mauá



Seguir na vida sem memórias
Perder a lucidez como as certezas
Quando a noite vem,
Deixar que o tempo leve
Em verões e primaveras
Em brisas e tempestades
Aquilo que a ventura trouxe.
De que nos valem a raiva ou a ira,
Se o mundo impiedoso nos tira
A tudo em sua hora?

Primeiro vão
O ósseo e a ilusão
Dos mais remotos dias
A seguir, o romance pérfido e traiçoeiro
Das muitas auroras
De um mesmo dia.
Mais tarde, vão-se
As crenças, as memórias, os motivos...
É quando por fim, se vai a esperança,
E se apaga o brilho do olhar,
(mesmo que em pranto)
E se fecha o sorriso
(mesmo o de amargor);
E é nesse preciso momento
Que o caminho se divide em dois: por uma trilha 

É a hora em que o último suspiro de crepúsculo se rompe
E a nós, suspensos no nada
Mas absoluto e infinito,
Resta o espetáculo:
Vemos o pano cair,
A noite chegar,
E com ela levar
Uma carcaça vazia,
Sem sonhos, sem ilusões,
Sem esperanças, sem iras,
E sem mais nada...

O outro rumo,
Por tão estreito,
Por tantos ignorado,
Esse nos traz uma brisa morna,
O sopro de algum deus esquecido,
Talvez amor, talvez parecido,
E nele o ocaso é diverso:
O céu é limpo,
E o vermelho é excesso
Num misto de fantasia e de susto.
A noite vem, mais lenta,
Dando forma e brilho,
Ao sonho perdido:
Uma estrela!
E não mais sozinho
Se percorre o indevassável caminho dos pensamentos...

Mas não se iluda!
A poucos são destinados esses momentos
E a menos ainda,
Sua ventura,
Pois no meio da noite escura
A ventania arromba portas
E destrói janelas,
para com elas
Saciar o sádico capricho
De restituir a perda e o dano
Para quem como louco e insano
Sem coordenar os próprios desejos,
Por esse resgate impossível
Grite o grito inconcebível
Dos animais, dilacerando o peito
E grandes jazer sem mais segredos, sem credos,
E sem tudo de novo,
A de espalhar por toda parte
O inverno aos descontentes
E o terror por toda parte.

E assim finda sempre
A humana sorte:
Ou a loucura te entregas
Ou te entregas à morte!



Desculpas...





Ah, as desculpas que inventamos para não fazermos as coisas que precisam ser feitas!... E nem me venha dizendo que sempre faz tudo o que é preciso, pois se você é um ser humano normal, não faz mesmo! Pense bem: quem foi que nunca...

-Cancelou um compromisso porque a cama estava quentinha de manhã?

-Deu uma desculpa esfarrapada para não ir a uma festa, após aceitar o convite, simplesmente porque estava com preguiça ou tinha alguma coisa melhor para fazer?

-Adiou o início de algo importante, como um curso que representaria um progresso profissional, apenas porque teria que acordar uma hora mais cedo, ou chegar em casa duas hora mais tarde?

-Deixou a dieta para segunda feira, e depois, segunda feira que vem, e que vem, e que vem ... e nunca chega? (Ai, eu que o diga!...).

Bem, eu acho que não tem nada de errado em sermos humanos! O problema, é quando a gente começa a sabotar os nossos planos devido à preguiça, pura e simplesmente... uma vez eu li em algum lugar que o nosso maior medo, não é o de fracassar, mas de obter sucesso. Aquilo me fez pensar em todas as vezes em que eu poderia ter sido bem sucedida em alguma coisa, mas não fui forte o suficiente para assumir a responsabilidade. Porque aceitar o sucesso é muito mais difícil que aceitar o fracasso! Bem, isto não parece muito óbvio dito assim, mas é  a mais pura verdade...

Às vezes, aceitar o sucesso pode  significar afastar-se das pessoas que nos dão conforto e que acreditamos serem nossas amigas, mas que na hora em que você sobe um degrauzinho que seja acima delas, elas viram as costas para você e começam a fofocar sobre o quanto você ficou 'besta' de repente. Mas quando você fracassa, ah, lá estarão elas, para dar-lhe todo o apoio naquela hora tão difícil! Eu acho que é por isso que muitas vezes a gente se auto-sabota sem perceber. Além da preguiça, é claro.

Mas somos sempre muito criativos ao inventarmos as nossas desculpas; por exemplo, inventamos histórias mirabolantes sobre coisas urgentemente inadiáveis que nos fazem ter que - aparentemente contritos de dor e de culpa - desistirmos dos nossos compromissos realmente urgentes e inadiáveis. Somos criaturas tão curiosas... fico imaginando um ser de outro planeta, nos assistindo pela TV, e vendo os bastidores de nossas vidas - como as outras pessoas que nos veem não podem enxergar - e sabendo de todos os nossos motivos para inventarmos motivos! Este ET deve ficar um tanto intrigado com nossas reações.

Na verdade, somos todos maus exemplos a serem seguidos. E como seguimos os maus exemplos uns dos outros com afinco!



Sócrates de manhãzinha






"A maneira mais fácil e mais segura de vivermos honradamente, consiste em sermos, na realidade, o que parecemos ser."





"Aquilo que não puderes controlar, não ordenes."





"Se todos os nossos infortúnios fossem colocados juntos, e, posteriormente, repartidos em partes iguais por cada um de nós, ficaríamos muito felizes se pudéssemos ter apenas, de novo, só os nossos."





"A sabedoria começa na reflexão."





"A vida que não se examina não vale a pena ser vivida."





"Se alguém mente sobre você, faça o contrário para que ele se passe como mentiroso."






"Inteligente é aquele que sabe que não sabe nada."





"Se a morte fosse mesmo o fim de tudo, isso seria um ótimo negócio para os perversos, pois ao morrer teriam canceladas todas as maldades, não apenas de seu corpo, mas também de sua alma."






"A mentira nunca vive o suficiente para envelhecer."






terça-feira, 22 de janeiro de 2013

A Moça da Foto






A moça da foto hoje está longe,
E aguarda seu amanhecer
Plácida, de olhos bem fechados,
Navega o barco de Caronte.
A moça da foto, em seus dias,
Foi triste e feliz, anã gigante
Que flutuava em fantasia
E que perdia-se no Antes.
A moça da foto teve sonhos,
Alguns felizes, realizados
E a maioria,  esquecidos
Aos pés da vida, amarelados.
A moça da foto teve medos,
Segredos que não revelava
Desgostos muitos, que chorava,
E que a seguiam pela estrada.
A moça da foto perdeu muito,
Tanto, que logo se esquecia,
Ficava à espera de outro dia
Que lhe apagasse suas tristezas.
A moça da foto não foi rica,
Não pertenceu à realeza,
Foi só uma vida como tantas
Que se perdeu na correnteza.
A moça da foto já foi triste,
Mas encontrou a alegria
Nas coisas mais simples do dia,
Na natureza, na beleza.
A moça da foto apaixonou-se
E também desapaixonou-se
Teve no peito um amor lacrado
Que ficou sempre bem guardado.
A moça da foto amava a vida,
A natureza, a dança, o riso,
Via a beleza numa flor
E reaprendeu o que é amor.
A moça da foto envelheceu,
E viu secarem seus jardins
Na agonia e na amargura
Dos corações que não se abriram.





Cortinas








As cortinas servem não apenas para enfeitar as janelas, mas para oferecer privacidade aos moradores da casa, e cortar um pouco a luz em certas horas do dia. Podem ser feitas de vários materiais, mas pessoalmente, não aprecio as cortinas pesadas e com muito pano. Gosto das fluidas, leves, esvoaçantes cortinas de voil e seda, com suas transparências, que levantam suas saias toda vez que o vento sopra, como se estivessem dançando um suave balé. Acho que tenho algum grau de claustrofobia, pois janelas fechadas e cômodos abafados e escuros demais me deixam muito desconfortável. Os blackouts, então... eu simplesmente os detesto! Aquelas coisas horrorosas de pano ou plástico que enegrecem o dia, pesando nas janelas... ah, como eu odeio os blackouts!
Uma casa precisa de luz. Precisa respirar!
Minha irmã sabe fazer cortinas muito bem. Lembro-me de que era moda, há alguns anos, cortinas cheias de pano, com sanefas de cores diferentes, bandôs encimando as janelas, enfim, uma parafernália de coisas que só servem para acumular poeira e deixar o ambiente escuro e abafado. Quando nos mudamos para a casa nova, ela fez para mim umas cortininhas curtas, para o quarto de hóspedes, e desculpou-se pois utilizara sobras de voil e de um outro tecido caríssimo que usou para debruar as cortinas , e achava que tinham ficado ‘pobres’ demais. Mas eu as adorei, e estão lá até hoje! E todo mundo que dorme naquele quarto, adora as cortinas.
Cortinas sugerem mistério, algo escondido... mas também revelam paisagens, e se abrem para os espetáculos dos palcos dos teatros. Quando alguém morre, podemos dizer que as cortinas se fecharam. Todos nos lembramos dos tempos das ‘cortinas de ferro.’ Por trás das cortinas, escolhemos as máscaras que usaremos durante o dia. E à noite, sentimo-nos seguros para tirá-las, quando fechamos as cortinas.



Amor à Criação








"Tudo palpita em redor de nós, e é um dever de amor aplicarmos o ouvido, a vista, e o coração a essa infinidade de formas naturais e artificiais que encerram seu segredo, suas memórias, suas silenciosas experiências."  -  Cecília Meireles




"No dia em que o homem compreender ser filho da natureza, irmão dos bichos da terra, dos pássaros do céu e dos peixes do mar, nesse dia ele compreenderá sua própria insignificância e, realista, será mais humano, mais simples e solidário."  -  Oscar Niemeyer



segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Um Pedaço de Pera





Passeando pela grama molhada esta manhã, encontro um pedaço de pera dura parcialmente comida. Deve ter sido deixada pelos morcegos, que vem se alimentar de frutinhas durante a noite, pendurados de cabeça para baixo nos galhos do meu cedro. Alguns deles parecem cachorrinhos que voam.





Há uma casinha de formigas cortadeiras junto ao pé de manacá. Elas vem, periodicamente, e fornecem uma poda natural às minhas roseiras. Reparei que depois desta poda, as roseiras crescem mais bonitas - e elas não se alimentam delas o ano inteiro. Comem também as cascas de bananas que sobram nos comedouros dos pássaros. Aproveitam tudo!




Coloquei o resto de pera junto á entrada do formigueiro, e esperei. Logo, uma formiguinha aproximou-se, sondando o objeto, e começou a cortar um pedacinho. Em alguns minutos, a pera estava cheia de formiguinhas cortadeiras, que carregavam a fruta para dentro de sua casinha.




Lembrei-me de outros formigueiros, em outras épocas... quando eu era criança, estas formigas abundavam em nosso quintal, pois havia muitos pés de frutas, e a terra era preta e fofa. Eu catava açúcar na cozinha, folhas de rosas (escondida de minha mãe, é claro) e outros alimentos para montar um 'mercadinho' de formigas. Cercava o mercadinho com palitos de fósforo, e fazia as bancadas de tampinhas de refrigerante. Passava horas brincando com as formigas!





Gostava também de apanhar joaninhas de várias cores, que abundavam nos pés de vassourinha. Eu as colocava em caixas e levava para dentro de casa, para brincar. Muitas vezes, elas escapavam e ficavam voando e andando pelas paredes da casa. Se alguém acidentalmente pisava nelas, eu chorava... era um custo para minha mãe me convencer de que as joaninhas estavam tristes, longe de casa e de suas famílias! Mas finalmente, eu concordava em colocá-las para fora, de volta nos pés de vassourinha.



Eu adorava brincar com as gordas  lagartas listradas de amarelo e preto  que apareciam nos pés de Saco-de-velho (não sei o nome desta planta; nela, cresciam umas bolas verdes, cheias de ar e peludas; daí, o apelido). Elas passeavam pelos meus braços. Algumas andavam de uma maneira engraçada: só tinham patas no início do corpo, junto à cabeça, e junto à extremidade. Quando andavam, formavam 'Cs' oblongos.





Brinquei muito com besouros - lá em casa, havia de todas as cores, tipos e tamanhos  - e com vaga-lumes. Passei a infância toda brincando com estes e outros bichos. Tínhamos muitos cães, gatos, passarinhos de meu pai (que mais tarde, soltei), tartarugas, hamsters e porquinhos da índia. Tivemos também patos e galinhas, uma vez. Ainda recebíamos constantes visitas dos cabritos e cabras de uma vizinha, que cismava em deixá-los soltos. Eles entravam pela cozinha quando estávamos distraídos, e pegavam, debaixo da pia, cenouras, abóboras e pacotes de banha para comer. Ainda me lembro de minha mãe com a vassoura, espantando os cabritos de Dona Alice.



Nosso quintal era cheio de pés de limão, figos, abacates, pêssegos, ameixas, bananas... cultivávamos canteiros sob as janelas da frente da casa. Uma vez, minha irmã e eu plantamos pés de couve e alface. Minha mãe tinha o costume de jogar as sementes de tomate em um canto do quintal, e os tomateiros brotavam em profusão. Há pouco tempo, lembrei-me daqueles episódios, e joguei sementes de tomate nos canteiros do fundo da casa. Comi saladas e tomates fritos durante bastante tempo, e já semeei de novo, pois os tomateiros morrem após dar frutos. 





Acho triste que hoje em dia as crianças não tem esse contato com a natureza, os bichos, as plantas.




Frases e Pensamentos Sobre o Amor






"Amar você é vê-lo como Deus o concebeu." - Fiodor Dostoievsky



"O amor é quando a gente mora um no outro."  -  Mário Quintana




"Amar é chamar o outro para fora de sua solidão."   -  Platão




"Amar é mudar a alma da casa."   -  Mário Quintana




"O amor não causa sofrimento. O que o provoca é o senso de propriedade, o oposto do amor."  -   Antoine de Saint-Exupéry




"Há uma coisa que me impressiona muito hoje em dia. Os casais querem uma paixão absoluta ou nada. Estamos em plena era do romantismo. O amor é coisa bem diferente. Requer tempo, boa vontade, respeito, atenção, divergências, crises e lembranças comuns." -   Luigi Comencini




"O amor cresce quando a pessoa se coloca aberta à surpresa do outro, quando reconhece sua imprevisibilidade e deixa de existir nela o pressuposto e a presunção de tê-lo compreendido."   -   Battista Borsato





"Amor é quando cessa a análise porque se deseja a síntese. É o fim da busca sofregante porque já se deu o encontro. Já não há mais carência e sim satisfação. Então se é serenamente feliz."   -Pe. Luiz Carlos




"O amor vem de onde menos se espera quando não se está procurando por ele. Sair à procura do amor nunca resulta na chegada do parceiro certo e só cria melancolia e infelicidade. O amor nunca está fora de nós, mas dentro de nós. "  -  Louise Hay





"O desejo morre automaticamente quando se realiza: fenece ao satisfazer-se. O amor, ao contrário, é um eterno insatisfeito."   -  José Ortega Y Gasset




"O amor, quanto mais profundo e sincero, menos é teatral e declamatório."   -   Medeiros e Albquerque






"Quem começa a compreender o amor, a explicá-lo e quantificá-lo, não está mais amando."  -   Anônimo



CHUVA





Não maldigo as gotas
Melancólicas
Que grudam nos vidros
E escorrem em rios.

Não temo os trovões,
Os ventos fortes,
E as luzes revoltadas
E mortais dos relâmpagos.

Não lamento mais
Quando o céu se abre
E o vento canta ruidoso
Agitando os cabelos da chuva.

Pois em dias tão tristes,
Como esses que vivo
A chuva me cai
Como uma luva.


*

Parceiros

Wyna, Daqui a Três Estrelas

Este é um post para divulgação do livro de Gabriele Sapio - Wyna, Daqui a Três Estrelas. Trata-se de uma história de ficção científica, cuj...