Todos erramos - e esta é uma das principais características que nos identificam como seres humanos. Porém, quando somos advertidos sobre um erro e não damos ouvidos, vem à luz uma outra característica, menos elogiável, da nossa humanidade: a arrogância. Fruto de um ego extremamente inflado.
Aqueles que consideramos nossos piores inimigos, podem, muitas vezes, nos dar dicas importantes sobre como não cair no ridículo. Eles conhecem nossos defeitos melhor do que nós mesmos, muitas vezes.
Ouvir com atenção e separar tudo o que nos for dito com humildade e sabedoria (a verdade das afirmações mentirosas) é uma receita infalível para o nosso próprio aprimoramento. Mas é preciso ouvir com o coração, e não apenas com os ouvidos.
Acabei de ler um livro interessante, que pretendo resenhar, onde um dos personagens afirma que ele procura viver de forma a não se irritar com o que lhe dizem - contanto que não seja verdade. Aquilo me balançou bastante.
Fiquei feliz quando a chuva chegou, e devolveu à nossa casa - minha cidade, Petrópolis - aqueles filetes brilhantes de água escorrendo sobre as encostas rochosas das montanhas. Amei poder dormir novamente escutando o barulho do rio aqui perto, ou da chuva caindo sobre o telhado. Fiquei contente ao ver rebrotar o meu gramado, e ao perceber o verde das árvores e plantas se renovando.
Ontem, voltando de um pequeno passeio em uma cidade vizinha, percebi algo inédito em Petrópolis: as mangueiras estão dando frutos. De Itaipava até o meu bairro, percebi cachos e cachos de mangas amadurecendo nas árvores. Sinal de que o clima está realmente mudando, e tornando-se mais quente. Por aqui, as mangueiras nunca tinham frutificado antes. Porém, o que é bom para as mangueiras, é fatal para as hortencias, avencas, impatients, e outras plantas que gostam do clima mais frio. Ainda bem que o nosso verão está sendo bastante ameno por enquanto, ao ponto de podermos usar nossos edredons à noite!
Quem sabe, Petrópolis esteja deixando de ser a Cidade das Hortencias e se transformando na Cidade das Mangueiras?
Aqui em casa, as minhas hortelãs prosperaram com a chegada da chuva. As pimenteiras também se encontram carregadas. Mesmo assim, percebo que o gramado está gradualmente sendo substituído por um outro tipo de grama, mais baixa e resistente ao calor. Acho que as sementes estavam aqui na terra o tempo todo, esperando uma oportunidade mais propícia para nascer.
A vida muda, as coisas mudam. E a gente se adapta.
Garrett nasceu em Aachen, filho de uma bailarina americana, Dove-Marie Garrett, e um advogado e leiloeiro alemão, Georg Peter Bongartz.
Quando Garrett completou quatro anos, seu pai comprou um violino para o irmão mais velho. David interessou-se pelo instrumento e logo aprendeu a tocar. Um ano depois ele participou numa competição e ganhou o primeiro lugar.
Aos sete anos, David Garrett começou a tocar em público e passou a estudar violino no Conservatório Lübeck. Já com oito anos, seus pais decidiram mudar seu nome, e ele começou a usar o sobrenome de solteira da mãe por ser mais fácil de pronunciar.
David Garrett começou a trabalhar com a violinista polaco-britânica Ida Haendel com doze anos, frequentemente viajando a Londres e outras cidades europeias para encontrá-la.
Aos treze anos, Garrett se tornou o artista mais jovem a ter um contrato de exclusividade com a gravadora Deutsche Grammophon.
Em 1999, David Garrett se mudou para Nova York para estudar na Juilliard School, na sala de Itzhak Perlman, para aprofundar seus conhecimento do violino. Saiu formado de lá em 2004.
Como David Garrett não tinha o apoio financeiro dos seus pais para estudar na Juilliard School, ele teve que custear seus estudos, e para isso trabalhou em um bar, em um café, na biblioteca da escola e também na Outfitters Urban Store, onde foi sondado para se tornar um modelo e, assim, ganhando ao apelido de "Beckham do violino".
Garrett toca o "Adolf Busch" Stradivarius, 1716.
Acidente com o violino
Em Dezembro de 2007, depois de uma apresentação no Barbican Hall, em Londres, um acidente aconteceu, o dia tinha sido muito chuvoso, David usava sapatos de sola lisa, perdeu o equilíbrio e caiu em cima da mala que onde transportava o seu violino... O violino havia sido danificado, tratava-se de um modelo fabricado por Giovanni Battista Guadagnini. Ele estava dentro de uma mala, não muito rígida (pois o músico preferiu uma mala mais leve e mais cómoda para o transporte), presa nas costas de Garrett. Na queda, por sorte, o músico não se machucou, mas o corpo do violino ficou destruído. Ele havia adquirido o violino em 2003 e pagou 1 milhão de libras, efectuando um empréstimo que era pago com o que recebia de suas apresentações (a última prestação do empréstimo foi feita precisamente em Dezembro de 2007). A reparação demorou sete meses e o custo aproximado da reparação foi de 60 mil libras, cerca de 100 mil dólares. Após algum tempo, seu pai soube de um Stradivarius à venda e "foi paixão à primeira vista", como disse o músico. Ele ainda toca com o violino de Giovanni Battista Guadagnini às vezes, mas só usa com mais frequência o seu Stradivarius. E a mala, é diferente da do Guadagnini, é mais rígida e resistente.