witch lady

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sábado, 3 de outubro de 2015

SOBRE O MEDO








A maior prisão em que as pessoas vivem, é o medo do que as outras pessoas pensam. (David Icke)








Muitos, por medo, não hesitam em beneficiar aqueles que os odeiam. (Esopo)





Tenho mais medo da mediocridade que da morte. (Bob Fosser)







As massas humanas mais perigosas são aquelas em cujas veias foi injetado o veneno do medo. Do medo da mudança. (Octavio Paz)








O tímido tem medo antes do perigo; o covarde, durante; o corajoso, depois. ( Johann Paul Richter)







Nosso maior medo é descobrir que somos muito mais poderosos do que pensamos. (Marianne Williamson)








No fundo, sabemos que o outro lado de todo o medo é a liberdade.  (Marilyn Ferguson)









Tudo que é falso, é ruim, até mesmo a roupa emprestada. Se seu espírito não combina com a sua roupa, você está sujeito à infelicidade, porque é desta maneira que as pessoas se tornam hipócritas, perdendo o medo de agir mal e de dizer mentiras. (Ramakrishna)









Um aspecto essencial da criatividade é não ter medo de fracassar. ( Dr. Edwin Land)









O medo me fascina.   ( Ayrton Senna)







Postagem Coletiva da Tina Bau - Um Objeto Antigo e Um Novo







Bem, todo mundo tem seus objetos preferidos, e muitas vezes, eles não tem nenhum valor material.

Começo falando de um (ou vários) objetos antigos: meus discos de vinil. Até hoje, eu os escuto, e quando o faço, é como se eu virasse uma adolescente outra vez. Lá estão meus ídolos da juventude (que ainda são meus ídolos hoje), carregando em seus ombros boa parte das minhas memórias. Adoro meu cantinho vintage, que é como chamo o quarto de hóspedes onde coloquei meu toca-discos e meus discos de vinil. É o meu refúgio.

Um objeto novo: meu leitor de livros virtuais, o Kindle. Eu o carrego para todos os lugares, está sempre comigo. Uso-o muito mais que ao meu celular. Estou sempre lendo alguma coisa, e eu adoro o Kindle, pela praticidade, portabilidade e facilidade que oferece ao baixar meus livros. Não vivo mais sem...

O que estes objetos tem em comum, é que eu os adoro, e ambos me proporcionam momentos únicos. O que eles tem de diferente, são os muitos anos e a tecnologia que os separam.

E você? Qual a sua opinião?




quinta-feira, 1 de outubro de 2015

The Picture







It was on the the shelf, in a corner,
A woman smiled in tones of sepia.
Nobody knew her anymore,
Or when or where she had been born.

And from the door,
Her face was the first thing that was seen.

Her eyes, as faded as her smile - maybe green?
Her hands were resting on her lap,
But the peace she tried to pass
Was nothing but a mask
Made of despair.

Her hair,
A dark mass at the top of her head,
With loose strands that reached her shoulders.
She was not much older,
But so sad...

And day by day, they passed by her
Without a worry or a stare.
She had been dead for such a long time,
That nobody cared...






Ela Veio, e Ela foi...

Apareceu uma noite, foi embora na outra

CONVITE







Bom dia a todos!

Comecei um novo blog. Meu Deus, quando isso vai parar? De vez em quando, sinto uma necessidade de dizer coisas que não podem ser ditas nos espaços que já ocupo, e então, a necessidade de espalhar-me mais surge. 

Meu novo blog chama-se "FROM MY WINDOW" , e é todo escrito em inglês. Terá poemas e crônicas. O endereço é  anawindown.blogspot.com .

Ficaria feliz com uma visita sua, e quem quiser, pode tornar-se um seguidor logo após as postagens, no "follow this blog."




DEATH







Death
Is when everything
Is all over.




Um Gambazinho


O gambázinho, minutos após ser encontrado



Era uma quinta-feira à noite, e ouvimos os cães latindo no quintal. Sempre recebemos visitas noturnas de morcegos, corujas, ouriços e gambás, portanto, não nos surpreendemos a princípio. Mas os latidos foram aumentando e tornando-se mais ferozes, e então fomos lá fora ver o que estava acontecendo:

Em cima do muro, um gambá caminhava lentamente, e pendurados em seu corpo, os seus filhotes. Estava escuro e não conseguimos ver quantos eram, mas um deles desprendeu-se de repente e ficou preso na hera do muro. Antes que desse tempo de fazermos qualquer coisa, minha cadela Leona deu um pulo alto e o abocanhou. Aos gritos, meu marido conseguiu fazer com que ela o largasse. Fechamos o portão do canil, islolando os cães do lado de fora, mas o bebê gambá, assustado, entrou por um dos tijolos furados do muro e desapareceu lá dentro. Ainda ficamos lá algum tempo esperando que ele saísse, mas após quase uma hora, concluimos que ele tinha ido embora caminhando por dentro do muro, e entramos, colocando os cães novamente no canil.

De manhã cedo, cheguei da sacada da minha varanda e, ao olhar lá para baixo, vi um corpinho imóvel e todo molhado, caído na escada. Exclamei: "Ah, não!" Desci as escadas desanimada, pois tinha certeza absoluta de que o bebê gambá estaria morto, mas para minha surpresa, ele estava respirando. Peguei um pano na área de serviço, e ao tocá-lo, ele abriu os olhinhos e fez aquele som característico dos gambás.

Ele era bem pequeno; tinha mais ou menos o tamanho de um rato comum. Com cuidado, embrulhei-o no pano e verifiquei se estava ferido. Tinha um pequeno corte em uma das patinhas, nada sério, mas o restante do corpo estava normal. Enxuguei-o cuidadosamente, e coloquei-o em uma caixa, enrolado em um paninho de lã. Ele se aconchegou, enrolando-se a ele, e dormiu.

Corri para o Google: o que come um gambá? Leite com mel e gema de ovo. Bananas e maçã picada. Insetos. Bem, descartei a última parte... "Encontre uma entidade responsável para resgatar o animal." Tentei, durante horas, mas ninguém atendeu minha ligação. Suspirei e fui para a cozinha. Consegui uma seringa descartável no banheiro, descartando a agulha, e enchi-a com a mistura. Ao chegar perto dele, segurando-o todo enroladinho na palma da minha mão, o bebê rosnou para mim, baixando as orelhas. Mas forcei um pouquinho, e ele abriu a boca, sugando o líquido da seringa. A cada duas horas, o processo se repetia, às vezes sendo substituído por banana amassada. Ele não gostou de maçã. 

Lembrei-me de outros filhotes que apareceram em outras ocasiões, e não consegui salvar, apesar dos meus cuidados: uma rolinha. Um sabiá. Duraram apenas um dia, e depois morreram. Olhei para o filhote em minhas mãos - que já estava acostumado comigo e nem rosnava mais, apenas abria a boca quando me via, esperando comida. Pensei: "O que eu vou fazer com você? O que vou fazer com um gambá?" Cocei a barriga dele, como havia aprendido no Google, a fim de estimular suas funções excretoras, e ele enroscou a cauda em meu dedo e dormiu.

Mais tarde, peguei um ursinho de pelúcia e coloquei-o na caixa, para que ele pensasse que era a mãe. Ele se aconchegou todo no ursinho, indo descansar sob o braço dele.

Minha única esperança seria tentar devolvê-lo à mãe, e à noite, quando meu marido chegou, alimentei o gambá pela última vez e entreguei-lhe esta missão, pois precisava ir dormir para acordar muito cedo no dia seguinte. Às duas da manhã, escutei meu marido abrindo a porta do quarto:

-A mãe apareceu! Eu o soltei em cima do muro, e ele foi atrás dela. Não sei se eles se encontraram, mas foi a melhor coisa que pudemos fazer por ele...

Pensei que só nos restava torcer para que mãe e bebê pudessem ter se encontrado.

De manhã, ao ver a caixinha do gambá vazia, senti uma certa melancolia...



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VERDADES

Alguns falam de doçura, Desconhecem O regurgitar das abelhas, O mel que se transforma dentro delas, Dentro das casas de cera. Falam do luxo ...