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terça-feira, 1 de julho de 2014

ATOS DE PODER




Trechos do livro "Atos de Poder", de Caroline Myss


Um depoimento:

"Quando eu era um bailarino jovem e esforçado, e não tinha dinheiro para pagar minhas aulas de dança, um professor e coreógrafo mundialmente famoso simplesmente me disse para vir às aulas assim mesmo. Quando eu pudesse pagar, ótimo, e quando não pudesse, não tinha importância. Sua generosidade era simples e direta, totalmente incondicional. Ele me ensinou o verdadeiro significado da palavra doação. Talvez devido a esta experiência, no início, passei a considerar verdadeiras as ações de caridade como sendo aquelas que não são alardeadas e dadas sem esperar que se peça. Gosto de inspirar confiança a amigos e clientes reconhecendo sua força e seus talentos, e como professor, dou aulas gratuitas para alunos dedicados quando não tem o dinheiro para pagar. Acho que é o mínimo que posso fazer para devolver o favor ao universo." A última frase de Teren chamou minha atenção: "Devolver o favor ao universo" é um modo maravilhoso de ver o bem que fazemos aos outros. Também reconhece o quanto o universo presta atenção nos detalhes das nossas vidas.



O Dom da Cura

"As crises de saúde são momentos críticos para dar e receber ajuda. O tipo de assistência curativa que podemos oferecer, em geral, reflete nossas próprias vulnerabilidades ou nossas próprias experiências. Atender à necessidade de apoio financeiro de alguém durante uma doença é uma forma de apoio curativo do segundo chakra. (Estar disponível para ouvir, confortar e oferecer conselhos é uma ação de energia do sexto chakra). Respondemos com nossa força; nem todo mundo é um bom ouvinte e nem todo mundo tem senso de organização. Muitos sabem o que fazem bem, como manter a calma em momentos de crise e serem capazes de assumir a responsabilidade quando a família sucumbiu à tristeza; forças típicas do primeiro e segundo chakras. Alguns atuam melhor ajudando apenas uma pessoa, que é um talento mais ligado ao terceiro chakra. Nem todo mundo tem a disposição espiritual para fazer isso. Embora todos sejam diferentes, cada um de nós possui ao menos um aspecto de força que empregamos para ajudar na cura de alguém."



Intuição e Coragem

Em geral, hesitamos em seguir nossas intuições por medo. mais comumente, sentimos medo das mudanças que nossas ações podem provocar e nossa vida. A orientação intuitiva, no entanto, sempre opera mudanças. Tem uma informação energética com poder de influenciar o mundo. Temer mudanças, mas querer ter clareza intuitiva é como temer a noite fria e escura e derramar água sobre o fogo que ilumina a caverna. No quinto chakra, o centro da "escolha e suas consequências", um insight do tamanho de um grão de mostarda tem poder suficiente para derrubar uma montanha de ilusão que pode estar unindo nossas vidas. A verdade bate sem misericórdia. Tememos nossas intuições porque tememos o poder transformador contido nas revelações.
Quando tememos admitir o que sabemos., tornamo-nos deliberadamente inconscientes. Todo pai que passou meses ou anos negando o fato de seu filho ser viciado em drogas sabe o que é isso. Toda esposa que ignorou as infidelidades do marido também sabe. Mas ignorar a verdade apenas cria mais mentiras e mais energia destrutiva.


Uma vez que admitamos uma verdade, no entanto,  nossa vida entra numa órbita de mudança, quer queiramos, quer não. Algumas mensagens contam sobre a experiência que seus remetentes tiveram ao enfrentar sinais intuitivos. Eles até gostaram do carteiro, em vez de matá-lo. Em decorrência de terem aceitado os fatos, ocorreram mudanças pessoais positivas em suas vidas.
Sylvia L. escreveu: "Os gestos de caridade nem sempre são prazerosos; a caridade começa quando alguém tem vontade de nos dizer algo que precisamos ouvir quando muito provavelmente não gostaríamos de ouvi-lo. Este é o tipo de caridade que me aparece com mais frequência - um sanduíche de realidade recheado de verdade. Em geral, não gosto de ouvi-la, mas abençoo as pessoas que surgiram em minha vida que ignoraram minha personalidade e foram direto a quem eu sou. Enlouqueço de raiva, mas significa muito para mim. A verdade é que sou amada apesar de minha falta de atenção."



segunda-feira, 30 de junho de 2014

Eu Sei que Nunca Mais é Para Sempre










Cidade Fantasma




Portas fechadas,
E as fachadas
Descascadas
Que a ninguém mais atraiam.

Cidade fantasma,
Profuso desfile
De miasmas
Colados às barras
Das saias rasgadas
Dos fantoches.

Archotes sem fogo,
O jogo perdido,
A ânsia em reter
Qualquer olhar,
Mesmo que inimigo.

Caminhos doridos,
A lama na sola,
A busca sem freios
Por esmolas.

Cidade fantasma,
As garras do tempo
Rasgando os momentos,
Puindo os bordados
Desmanchando as tramas
E manchando os véus.

Cidade fantasma,
Caminhos do inferno,
Via dolorosa,
As trilhas e curvas
Querendo chegar
Ao céu.





domingo, 29 de junho de 2014

Respondendo a Dois E-mails Sobre Como Limpar as Energias de Uma Casa




Recentemente, recebi, através deste blog, dois e-mails de uma mesma pessoa; um deles, pedindo-me conselhos sobre como 'limpar' a energia de uma casa, e o outro, sobre como livrar-se da influência negativa de uma pessoa da família - alguém muito próximo cujo relacionamento ela não pode evitar, e que parece não gostar dela, e por isso, deseja-lhe o mal. 

Bem, eu não sou especialista em nenhum destes assuntos. O que eu faço em minha casa, é através de coisas que li  em livros e artigos de revistas e que usei em momentos difíceis; algumas destas coisas deram certo, e outras, não. Eu acredito que estamos todos cercados de energias emanadas por outras pessoas, e que todos nós absorvemos e emanamos energias. Nada há de sobrenatural nisto, é apenas uma condição de estarmos vivos e o resultado de interagirmos o tempo todo uns com os outros. Quem nunca sentiu-se imediatamente em paz ao adentrar uma casa ou espaço público? E quem nunca sentiu-se subitamente mal ou inquieto na presença de alguém, ou ao entrar em alguma casa?

 Certo é que nem todos gostarão de nós, assim como também não seremos capazes de gostar de todos. O problema, é quando, além de uma pessoa não gostar de outra, deseja prejudicá-la por este motivo, ou a inveja devido a ciúmes de seu sucesso ou relacionamentos. Daí, segundo aprendi, cria-se um vínculo forte com esta pessoa, através do qual são lançados maus pensamentos, desejos de vingança, e tentativas de influenciar tal pessoa a agir de forma contrária ao que ela normalmente agiria - nestes casos, o emissor das más energias poderá até mesmo recorrer à magia negra.

Mas como saber se estamos realmente sofrendo um ataque psíquico - emanações propositais de energias negativas em nossa direção? Bem, há alguns sinais muito óbvios, e se você os sente, é possível que esteja acontecendo; mas é preciso ter bom senso e não entrar em conclusões paranoicas, suspeitando de tudo e de todos e usando estes sinais como desculpa para justificar acontecimentos em sua vida que se devem unicamente às suas próprias atitudes. De acordo com os muitos livros e artigos que li a respeito, estes sinais podem ser:

-Sensação de peso sobre os ombros e intenso cansaço, mesmo quando não executou nenhuma tarefa cansativa; tristeza e depressão sem razão de ser.

-Ficar doente muitas vezes seguidas, tendo sempre algum problema de saúde, como dores estomacais, gripes, dores de cabeça e na nuca, dores inexplicáveis nos joelhos e pés, enfim, qualquer dor cujo motivo não possa ser diagnosticado através de exames médicos.

-Pesadelos recorrentes, sonhos repetitivos, terror noturno (uma condição na qual a pessoa se movimenta bruscamente e chega a gritar enquanto dorme) e insônia; acordar sempre à mesma hora durante a noite - o que pode significar que a pessoa usa aquela hora para concentrar-se em você - especialmente, às três da manhã.

-Confusão mental e dificuldade de concentrar-se ; perda de memória; ao rezar, incapacidade de lembrar-se da oração ou perder a concentração durante a reza, começando a pensar em outros assuntos.

-Sentir-se mal em presença  de uma determinada pessoa, por mais gentil que ela seja.

-Infestações anormais de animais na casa ou no jardim, principalmente ratos, formigas, moscas, abelhas, aranhas, mosquitos e outros insetos nocivos.

-Animais de estimação adoecendo e/ou morrendo. Infelizmente, estas criaturas inocentes estão propensas a absorver as más energias de uma casa, pois sendo puras e indefesas, tem seu campo áurico aberto. 

-As plantas murcham, ou adquirem doenças nas quais as folhas se crispam, causando a morte das mesmas; botões de flores caem de repente.

-Aparelhos eletrodomésticos que quebram de repente, deixando de funcionar sem nenhum motivo, ou quando as coisas da casa vivem caindo de suas mãos e se espatifando no chão; também outros fenômenos elétricos, como luzes piscando ou que se queimam após um curto período de uso. 

-Acidentes, como quedas, batidas de carro e luxações.

-Brigas e desentendimentos constantes entre as pessoas da casa.

-Perda de emprego, endividamento, ruína financeira.

-Desejo sexual exagerado ou total falta de desejo sexual.

-Estar sempre com o pensamento fixo em determinada pessoa na qual antes nem sequer pensava.

Segundo Dione Fortune em seu livro Autodefesa Psíquica, devemos cortar relações com pessoas cujas energias sentimos como incompatíveis com as nossas; mas nem sempre isto será possível, especialmente quando se trata de alguém próximo - um parente ou colega de trabalho, por exemplo. Mas em seu livro, ela oferece algumas sugestões, como quebrar os contatos, construindo algumas barreiras temporárias. Tais barreiras podem ser construídas através de orações e banhos de limpeza. Tais banhos devem visar não apenas a limpeza física, mas deve-se concentrar energias no momento do banho e pedir também a nossa limpeza espiritual. Ela também sugere que se troque os móveis de lugar dentro da casa, especialmente a cama. Se possível, passar alguns dias fora de casa, hospedado em um hotel caso o ataque psíquico seja realmente forte. Dione Fortune sugere que alguns dias em algum local onde haja uma cachoeira ou perto do mar também poderá ajudar, pois a água corta o efeito magnético daquilo que está sendo enviado.

Li em um site sobre o assunto que aconselha que, ao limparmos a casa, podemos usar sal grosso em um balde com água, e ao espalhá-la com um pano limpo (de preferência, novo), devemos orar e pedir aos nossos anjos guardiões ou a um santo de nossa devoção que nos ajude a fazer a limpeza; começar pelo segundo andar ou pelos fundos da casa, varrendo até a porta de saída. Depois, acender uma vela para seu santo de devoção em agradecimento. E sempre que fizermos tais limpezas, o ideal é que se troquem as roupas de cama e de dormir por roupas recentemente lavadas e limpas.

Também é preciso manter sempre uma atitude positiva, e bons pensamentos. É bem mais difícil influenciar negativamente alguém que está ocupado divertindo-se, trabalhando no que gosta ou ajudando outras pessoas. Mas ignorar estes sintomas, achando que assim estará livre deles, é a pior coisa que alguém pode fazer, pois permanecerá indefeso e cada vez mais vulnerável às investidas de seu algoz.

Aprendi, através de minhas leituras, que quando uma pessoa deseja influenciar outra através de magia, é preciso estabelecer um ponto de contato, ou seja, algo no qual ela possa concentrar-se; por exemplo: um objeto que nos pertença (quantas vezes emprestamos coisas a alguém em quem não confiamos ou que não gosta de nos?), mechas de cabelo, roupas, etc; às vezes, tais pessoas nos mandam presentinhos que já estão "preparados" para este fim, e nós de boa vontade os levamos para dentro de nossas casas. Bem, sempre desconfio de pessoas que não são meus amigos e que de repente mandam-me presentinhos... especialmente, se for comida. Nestes casos, a melhor coisa a se fazer é aceitar com um sorriso de agradecimento, e no caminho de casa, despachá-los em algum rio ou água corrente.

Caso perceber que alguém nos olha fixamente, a melhor coisa é cruzar os braços e pernas, movendo o corpo em outra direção. Nunca tentar enfrentar tais olhares. Se possível, ir embora para bem longe de tal pessoa!

Lembro-me de uma ocasião na qual, dias após uma cirurgia, recebi a visita de várias pessoas; eu estava em casa, e sentia-me muito bem, conversando animadamente com todos. Entre os visitantes, havia uma que, ao sair, atrasou-se, a fim de ficar sozinha comigo por alguns instantes, e segredou em meu ouvido: "Cuidado, não fale muito, pois a anestesia pode causar dores de cabeça terríveis." Bem, eu senti dores de cabeça terríveis por mais de uma semana, mesmo tomando os anti-inflamatórios e analgésicos pós-cirúrgicos indicados pelo médico. Ela nada mais fez que lançar-me uma sugestão hipnótica carregada de ódio - compreendi mais tarde. Infelizmente, algumas pessoas são assim, e temos que conviver com elas. 

Mas podemos fazer uma pequena coisa que pode ajudar bastante, quando sabemos que vamos receber este tipo de visita em nossas casas: momentos antes, podemos fazer uma oração pedindo proteção à casa e aos seus habitantes, percorrendo cada cômodo com um incenso aceso e um pratinho com sal grosso (eles servirão para concentração); peçamos pela paz da pessoa que virá, e ao mesmo tempo, que estejamos livres de suas influências; ao final da oração, colocamos o incenso e o pratinho perto da porta de entrada, em algum lugar onde não possam ser vistos. Após o término da visita, jogamos o sal em água corrente.

Se nada adiantar, é preciso pedir ajuda a alguém que realmente tenha a técnica e a força espiritual necessárias para quebrar tais contatos, e caso você realmente esteja se sentindo mal, aconselho-a a não hesitar. Mas onde encontrar esta ajuda? Bem, eu creio que quando batemos, a porta se abre, sempre. Talvez uma pessoa de seu grupo religioso, ou alguém indicado por um amigo, possa ajudar. 

Mais uma vez quero deixar claro que não sou espírita, mãe-de-santo ou especialista no assunto, não dou consultas e não sou médium. Acredito nos rituais como uma maneira de concentrarmos nossas forças e energias para um determinado propósito. Escrevi este artigo motivada pelos dois e-mails que recebi no início da semana. Espero que através dele eu possa ajudar esta pessoa.





sábado, 28 de junho de 2014

Na Palma da Minha Mão

Aleph - meu querido amigo que se foi aos 14 anos, em 2011 - e Latifah - minha querida amiga que se foi aos 10 anos, em 2014. Graças a Deus que foram nossos, e que pudemos cuidar deles.





Ficou um toque vazio,
A pele sentindo frio,
A palma sem aplaudir...

Ficou um sol moribundo,
Brilhando sem muita força
Sobre o que restou do mundo...

Ficaram folhas caídas
No solo da minha vida,
Fiquei aqui sem você...

Na palma da minha mão
Ficou tudo o que não há,
Sem direito a ilusão...

Ah, toque que não virá,
Ah, dor plantada no chão
De raízes tão profundas!

E essa saudade, oriunda
De tanta felicidade
Que a lembrança não retunda!...



quinta-feira, 26 de junho de 2014

Poesia








Pela greta da janela,
Amanhece o dia.

Uma estrela ainda brilha
No céu que já clareia,
Uma haste de folha balança
Ao vento que passeia.

E eu, olho,
Me desfolho...
Num esforço de recomeçar
Arranco, da pele, as traças.




terça-feira, 24 de junho de 2014

Tempo Livre




Eu varro a casa, e ela fica varrida; eu limpo o gramado, e ele fica limpo. Passo o pano úmido na cozinha, e dois dias depois, ela ainda está brilhando. Não há marcas de patas no chão, pelos caídos nos cantos (que mesmo com tanto aspirador de pó, jamais iam embora totalmente), almofadas e cobertores das várias caminhas que eu mantinha para ela pela casa.

Às vezes eu acordo num sobressalto, pensando: "Tenho que alimentar a Latifah / preciso dar os remédios da Latifah." E então eu me lembro, e a dor se espalha. Posso fechar os olhos e voltar a dormir, mas não durmo. Acabo me levantando da cama no horário de sempre, e desço as escadas para uma casa vazia. O mesmo sol entra pela janela. Os passarinhos continuam nas árvores, aguardando sua comida - frutas que coloco para eles todas as manhãs. A rotina é quase a mesma.

Acabo de passar a roupa, sozinha na área de serviço. Minha companheira, que sempre ficava comigo enquanto eu passava a roupa, não estava lá. Acabaram-se as brincadeiras e interrupções no serviço para coçar-lhe a barriguinha e fazer-lhe festas.

Mas pensando bem, a casa não mudou; eu mudei. A casa continua a mesma, só que mais vazia. Bem mais vazia. Somente quem já teve um animalzinho de estimação e o perdeu, sabe o que eu sinto. 

Mas assim são os animais: trazem-nos sempre muitas alegrias, momentos que ficarão para sempre na memória. 

Trazem muitas alegrias, e apenas uma tristeza.






Parceiros

VERDADES

Alguns falam de doçura, Desconhecem O regurgitar das abelhas, O mel que se transforma dentro delas, Dentro das casas de cera. Falam do luxo ...