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quarta-feira, 19 de junho de 2013

MOMENTOS BRANCOS




MOMENTOS BRANCOS

Ah, esses momentos brancos
Nos quais a poesia se ajeita
E relaxa sobre os flancos
Das palavras, que descansam!...

E vem e vai o sentimento
A procurar por certas tintas
Que o revelem, que o traduzam,
Sobre o papel seco e vazio
Da folha branca, que o rejeita!

E um poema se espreme
Rolando pela folha muda...
Senil e frágil criatura,
Nascida de um deus sem paraíso...

E a lágrima vira um sorriso,
Em homenagem ao sentimento
Que mesmo sendo sofrimento,
Revela-se, como é preciso...


A Vida é Irônica!





O mundo dá voltas, e nas voltas que o mundo dá, a gente se perde... este texto é apenas uma reflexão, já que não tenho partido político e jamais defenderia os políticos que fazem parte do contexto de nosso país - aliás, de nosso mundo - mesmo porque eu não entendo bulhufas de política, e portanto, não me considero politizada. Mas é quase impossível não olhar em volta e tirar algumas conclusões (que não levarão a lugar nenhum, tratam-se apenas das reflexões de uma pessoa um tanto confusa):

Há muitos anos, a  mulher que hoje ocupa a cadeira da presidência da República de nosso país, era militante e lutava contra a repressão, a ditadura, a dita mole, etc, etc, etc. Foi presa e torturada. Seus companheiros eram aqueles que hoje ocupam os cargos políticos mais importantes. Alguns foram exilados do país naquele estranho movimento da ditadura que dizia: "Brazil (desculpem, é com 's') amem-no ou deixem-no."  Dizem que um deles, já falecido, chegou a fugir vestido de freira. Surgiram os líderes sindicais, sendo que um deles, tornou-se presidente da nação  e deu no que deu... agora, sua sucessora, antes acolhida com apupo e entusiasmo, enfrenta sua maior crise, e escuta o próprio nome ser gritado em manifestações públicas (parecidas com aquelas das quais ela mesma deve ter participado), só que de forma bastante pejorativa.

O ex-líder sindical/Presidente da República/herói nacional, hoje amarga acusações de um governo corrupto e incompetente. As pessoas que antes o aplaudiam, hoje o vaiam. Juntam-se nas praças e esquinas aos gritos de "Fora, PT!" E outras coisas menos publicáveis.

Os oprimidos lutaram, e chegaram aonde queriam chegar; tomaram o poder. E só fizeram merda. Hoje, vejo lá fora o mesmo cenário: oprimidos tentando chegar ao poder. Oprimidos que hoje se dizem apolíticos - sem partido político - lutando por uma/várias causas que se desencontram e que por isso, não tem qualquer substância. Porque apesar de nada entender de política, qualquer mané sabe muito bem que para haver uma luta, é preciso haver uma causa coerente. O que eu vejo, é gente gritando "Fora, PT!" "Abaixo a corrupção!" "Abaixo o preço das passagens!" "Pelo passe livre e o direito de ir e vir!" "Contra a ditadura!" "Pelos professores!" "Por melhores condições de trabalho!" "Pela educação!" Etc, etc, etc... e nesse meio, estão inseridos os vândalos, oportunistas, comunistas (na verdade, na minha santa ignorância, acredito que este é um movimento comunista) e curiosos. E nenhum deles sabe, exatamente, o que está fazendo. Mas acredito que dali, de dentro daquele caldeirão, surgirão novos partidos políticos, cujo único propósito, será chegar ao poder... e fazer tudo igualzinho como sempre foi.

Lembram-se daquele líder estudantil bonitinho e radical dos anos oitenta? Aonde é que ele está agora? Lá do outro lado. Aproveitando todas as regalias  que seu cargo permite. Esta é a história deste país! 

E acredito que a única maneira de mudá-la, e se cada um de nós cultivarmos a legítima transparência de conduta e de propósito de vida. Criar objetivos REAIS e SEM INTERESSES PESSOAIS. Porque o que eu vi ontem na TV Record, no programa do Wagner Montes, foram dois 'líderes' do movimento dando uma entrevista fraca, inconsistente e até ridícula - um deles dizia que lutava pelo passe livre, pois apenas com a implementação do passe livre, ele poderia desfrutar plenamente de seu direito constitucional de ir e vir. Se esquece de que vivemos em um país capitalista, e que as empresas não existem para fazer caridade, mas para gerar lucros. As pessoas que trabalham para elas precisam ser pagas. Mas acredito que daqui a alguns anos, quando eles próprios estiverem trabalhando, e confortavelmente inseridos no contexto capitalista que hoje eles repudiam, eles compreenderão melhor as coisas.

Mais uma ironia? Ao final da entrevista, um Wagner Montes gaguejante agradeceu a presença deles e colocou-se à disposição para recebê-los no programa sempre que eles desejassem voltar.

 À noite, o carro da Record foi depredado e queimado.

terça-feira, 18 de junho de 2013

Essa Causa é Válida?





Esse Causa é Válida?



Antes de seguir uma liderança e abraçar uma causa, acho que todo mundo deve fazer a si mesmo as seguintes perguntas:

-Quem são os líderes, e quais são os seus interesses?

-Quem está por trás daqueles que lideram a causa?

-A causa é real e justa? As reivindicações são possíveis de serem obtidas, ou estarei clamando por uma causa impossível?

-Existem causas mais urgentes do que esta, pelas quais ninguém está lutando? E se elas existem, por que até agora ninguém se mobilizou por elas? Quais os motivos para se lutar por esta causa, especificamente, quando há tantas outras mais urgentes?

-Qual o contexto no qual esta ‘luta’ está inserida? Há eleições se aproximando, ou é do interesse de algum partido político que o governo vigente seja desmoralizado?

-O que há nesta causa que vá trazer algum benefício real para mim e para o meu país? Acredito, realmente, nesta causa, ou participo a fim de ajudar meus amigos, ‘curtir uma onda’ , aparecer na mídia ou entrar para a história? Sei, realmente, pelo quê eu estou protestando/lutando?

-Em quem eu votei nas últimas eleições, qual foi o meu critério de escolha, e em quem estão dizendo para que eu vote nas próximas?

-Estou sendo manipulado por alguém? Não? Tenho certeza disso?

Eu jamais lutaria por uma causa cujos líderes e reais objetivos eu desconhecesse. É preciso olhar em volta, e mesmo que o motivo dos protestos pareça justo, será que eles são reais, ou escondem algum outro motivo? Muitas vezes, aqueles que se dizem nossos defensores, estão apenas nos usando. É preciso ter consciência dos próprios atos. É preciso saber pelo quê se luta, e os métodos corretos para se chegar até os nossos objetivos -e se eles são realmente nossos, ou se somos apenas marionetes nas mãos de pessoas que estão sendo pagas para causar tumultos.

O Brasil sempre enfrentou muitas dificuldades em vários outros setores, como por exemplo, a saúde. Todos os dias, milhares de pessoas morrem nas filas do SUS sem atendimento, ou vítimas de erros médicos. Por que ninguém jamais defendeu esta causa? Todos os anos, nas cidades serranas e em outras cidades, as chuvas matam centenas de pessoas que constroem suas casas nas encostas, e nada é feito, e a mesma história continua sendo repetida. Por que ninguém se levanta por isso? Milhares de crianças abandonadas continuam espalhadas sem qualquer atenção pelas calçadas do país, transformando-se em bandidos por falta de esperança e de alguém que se interesse por elas. Por que não há, nem nunca houve nenhuma passeata a favor delas? A educação chegou a níveis extremos de descaso e incompetência, e por que será que eu nunca vi nenhuma passeata sendo feita por causa dela? A corrupção política, os mensalões, as falcatruas, continuam sendo feitas sem nenhum disfarce. Por que não se faz nada para impedi-las?

Por que, de repente, vinte centavos de aumento nas passagens tornou-se o estopim de uma bomba, aceso pelas redes sociais, uma bomba que ninguém sabe quando exatamente irá explodir, onde, e por quê? Será que de repente, de um dia para o outro, as pessoas simplesmente ficaram de saco cheio, e resolveram se conscientizar de que estavam sendo feitas de otárias? Por que exatamente agora, e não antes ou mais tarde?

Quem são os líderes, como eles agem, quais seus interesses reais, o que eles pretendem?

Enquanto estas perguntas não forem respondidas, continuarei duvidando de toda essa onda de protestos, e acreditando que ela acontece por interesses escusos, manipulação pura, e não por uma conscientização válida e real da população. E sem conscientização, nada irá muito longe, nada de bom será alcançado, e assim que os objetivos dos que estão liderando essas passeatas e protestos for atingido, a “Grande Causa” perderá força, e cada um voltará para o seu quadradinho, continuando a levar suas vidinhas.



Você luta pelo quê? Por quem? Quem são os seus líderes? Sabe a resposta? Se não sabe, fique em casa.


PARA VIVER EM PAZ





Trechos do livro "Para Viver em Paz"- Por Thich Nhât Hanh

Dia de Alertar a Mente


Nossa mente deveria estar alerta todos os dias, e todas as horas. Sei que isso é fácil de dizer mas difícil de fazer. Por isso sugiro que cada qual reserve um dia da semana e o dedique inteiramente à prática de alertar a mente.  (...) Nós vivemos permanentemente com a impressão de que nosso dia está sendo roubado por nossa família, pelo nosso trabalho ou sociedade. Assim, recomendo que cada qual escolha um dia da semana como 'seu' dia dia. Sábado, talvez. Se assim tiver escolhido, faça do sábado um dia inteiro seu, um dia em que você é o mestre absoluto de você mesmo. Esse dia da semana será a alavanca que o impulsionará a criar o hábito de alertar a mente. Todos os que trabalham devem ter direito a esse dia, para que não se percam no redemoinho de atividades e preocupação.




(...)Antes mesmo de sair da cama, comece a seguir sua respiração - lentas, longas e conscientes inspirações e expirações. levante-se então lentamente (em lugar de saltar da cama como usualmente) sempre cultivando esse espírito de alertar a mente. Escove os dentes, lave o rosto, faça todas as atividades matinais calma e relaxadamente, cônscio de cada movimento. (...)



Seu banho deve durar no mínimo, meia hora. banhar-se alerta e relaxadamente de forma que ao fim você se sinta leve e renovado.  Depois, você pode fazer trabalhos de casa como lavar roupa, espanar os móveis, esfregar o assoalho da cozinha ou arrumar os livros na estante. (...) Tome por exemplo os mestres zen. Seja qual for a tarefa, eles a realizam pausada e serenamente, sem a menor relutância.



(...) Procure fazer seu próprio almoço. Prepare sua comida e lave depois seus pratos mantendo alerta a mente. pela manhã, depois de ter arrumado a casa, e à tarde, depois de ter trabalhado no jardim, ou apreciado as nuvens, ou colhido flores, prepare um bule de chá, e tome-o com plena consciência.  gaste um bom tempo para isso. Não tome chá como alguém que engole um café às pressas durante os intervalos de trabalho. Tome seu chá calma e reverentemente, como se fosse ele o eixo em torno do qual a terra gira - lenta e pausadamente, sem se precipitar em direção ao futuro. Vida é o momento presente. Só o presente é vida. Não se apegue ao futuro. Não se preocupe com as coisas que tem a fazer. Não pense em se levantar ou sair para fazer alguma coisa, não pense em sair de onde está. Lembre-se destas linhas do meu poema "Borboleta sobre o campo dourado de mostarda:"



Seja um botão de flor, serenamente pousado no canteiro.
Seja um sorriso, um pedaço de gloriosa existência.
Permaneça onde está. Não há por que partir.
esta terra é tao bela quanto a da sua meninice.
Não a magoe pois, continue a cantar.



(...) Depois de fazer uma ligeira caminhada aspirando o ar fresco da noite, e acompanhando sua respiração com a contagem de seus passos, finalmente, volte para o seu quarto, e com a mente alerta, adormeça.




Partidas Sem Chegadas









Partidas Sem Chegadas


Naquele braço de rio,
Um barco tão esperado
Que nunca, jamais chegou...
E o braço fica esticado,
Desenhando no horizonte
A esperança malograda.

Tarde esquecida, noite parda,
Sem luar e sem estrelas...
Nas águas do rio, mágoas,
Sono agitado na esteira.

Naquele braço de rio
Não houve barcos ou águas
Que trouxessem algum alento,
Que lavassem tantas mágoas!...

E a distância anunciada
Pelo silêncio total
Dos barcos que se perderam
Em mil portos diferentes
Que anunciam só partidas,
Mas partidas sem chegadas...

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Me Desculpem, mas Será que Ninguém Enxerga?

Me desculpem, mas eu não aguento mais essa mania que as pessoas adquiriram, de se acharem coitadinhas! Por que passe livre? A vida toda, apesar de ter sido estudante carente, meu pai - que era serralheiro e ganhava pouco - pagava as passagens da gente. Estudei com dificuldades. Cresci num Brasil que as pessoas chamavam de 'ditadura' e o que eu sei, é que naquela época, as pessoas trabalhavam e pagavam suas contas. Passava de ano quem estudasse. Professores eram respeitados, e ter um professor na família era motivo de orgulho, de honra, e não de pena!

Hoje em dia, as coisas estão bem diferentes: as pessoas só querem pensar no que podem obter de graça. Choraram de emoção quando colocaram o PT na presidência, adoraram quando as bolsas-pobrinho foram lançadas, aplaudiram quando decidiram que alunos de escolas públicas não mais seriam reprovados e vibraram quando trouxeram a Copa do Mundo e as Olimpíadas para o Brasil; agora estão nas ruas, quebrando tudo porque houve um aumento de vinte centavos nas passagens? Não dá para entender... até agora, o PT era maravilhoso! Por que deixou de ser?

Hoje, as pessoas reclamam porque são atendidas por profissionais despreparados, e nem veem que a tendência é piorar cada vez mais, pois ninguém é reprovado, e entrar para uma faculdade está se tornando cada vez mais uma concessão feita devida à cor da pele e a condição social, ao invés de esforço pessoal e estudo. Não acredito que fazer concessões e colocar na cabeça do povo que ele é coitadinho resolverá qualquer problema; é preciso investir na educação para que todos tenham oportunidades iguais! Essa política do coitadinho já está fedendo, e mostrando-se um equívoco!

Tem certas coisas que realmente me irritam nesse país; há um post circulando pelo Facebook de um rapaz, "coitadinho," um mauricinho que participou da baderna e agora está reclamando porque teve que pagar vinte mil reais de fiança para ser solto! Um cara que tem vinte mil reais para pagar fiança precisa andar de ônibus? Tá reclamando de quê?! Este e outros acontecimentos só vem para provar que o que está acontecendo, é pura manipulação política!

O cidadão carente é incitado a protestar e fazer baderna, quebrando os ônibus dos quais eles mesmos precisam. Depois, ficam sem! Enquanto isso, os que nunca usam transporte público, ficam por trás, segurando as cordinhas e causando polêmica. O que está por trás de tudo isso? Algo do tipo: "Vejam só quantos problemas vocês tem! O povo precisa protestar contra a corrução e a opressão!" E depois, "Olha só, nós temos as soluções para todos os problemas! Votem na gente!" E o cidadão vai lá, vota nos salvadores da pátria, e tudo o que eles querem, é estar lá no poder para fazerem exatamente a mesma coisa: continuar com a corrupção e a roubalheira!

A solução, é aprender a votar, a pensar por si mesmo, a ler nas entrelinhas! É entender que tudo que vem fácil demais, não pode ser bom nem duradouro! É saber que somente através de esforço pessoal se chega a algum lugar. E que protestar a favor de um país melhor não significa sair por aí quebrando coisas e ferindo pessoas, mas aprender a votar, aprender a trabalhar! Muito poderia ser feito através de simples boicote, sem badernas, sem gritaria. Mas se não houver gritaria, o movimento atrairá pouca atenção da mídia, e alcançará um menor número de pessoas, ou seja: quem vai perceber, quando 'alguém' dizendo-se salvador da pátria chegar com a solução? As pessoas estão fazendo propaganda política para alguém, e nem percebem.

Dentre estes que estão lá protestando por causa do preço das passagens, quantos estarão lá nos estádios, pagando fortunas para assistir aos jogos? Ah, mas eles estarão certos, pois o futebol é paixão nacional! E assim seguiremos, e nem sequer percebemos que o que estamos vendo lá em cima no poder, é um retrato fiel de nós mesmos, de nossa própria corrupção. Cada povo tem o governo que merece. E para que haja qualquer tipo de mudança lá em cima, é preciso que estas mudanças comecem aqui, dentro de cada um de nós. Melhorar a si mesmo é a melhor forma de melhorar um país. Nenhuma mudança real acontece de fora para dentro, e sim, de dentro para fora.

Chega de vitimização! É preciso abrir os olhos e ver que essa gente que comanda esse tipo de movimento, não valem o sacrifício.

domingo, 16 de junho de 2013

Não à Violência!!!



Não à Violência!




A violência, seja qual for a maneira como ela se manifesta, é sempre uma derrota.






A violência destrói o que ela pretende defender: a dignidade da vida, a liberdade do ser humano.




Eu sou contra a violência porque parece fazer bem, mas o bem só é temporário; o mal que faz é que é permanente.






A violência é sempre terrível, / mesmo quando a causa é justa.




A perseverança é mais eficaz do que a violência, e muitas coisas que, quando reunidas, são invencíveis, cedem a quem as enfrenta um pouco de cada vez.




DISCERNIMENTO




A violência assola o país. Manifestações em Salvador, Niterói, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, São Paulo... e não serão por causa de vinte centavos de aumento nas passagens. O que eu acredito, é que a maioria das pessoas estão sendo usadas como buchas de canhão para fins políticos, e nem percebem isso. Há os líderes - pessoas contratadas para espalhar a violência e acender o pavio, liderando estes movimentos. E como elas são líderes natos, encontram sempre centenas de seguidores, que sem pensar muito no assunto, fazem o que elas mandam. Nem sabem muito bem por que estão ali no meio. Querem mais é aparecer, protestar, mas sem parar um segundinho para pensar que aquilo que elas destroem, lhes fará falta! Além disso, existem pessoas que nada tem a ver com isso, e estão tendo suas lojas e carros destruídos. Há pessoas que estão apenas tentando chegar em casa após um dia de trabalho, e acabam feridas no meio dos conflitos.


Manifestante destroem patrimônio público e privado, picham a cidade, ferem pessoas. Será que é assim que se age? Será que através da violência, da ignorância e de atos impensados se chega a algum lugar? E cá entre nós: será que eles acreditam mesmo que os preços das passagens vão baixar?


No Facebook e nas redes sociais, eu vejo fotografias de pessoas ensanguentadas, reclamando da violência dos policiais; mas quem fala da violência que elas estão perpetrando? Os policiais são seres humanos como nós, e estando em minoria, em situação de extrema pressão e perigo para suas vidas, eles tendem a agir ou reagir com violência; e como eles tem as armas, acabam usando-as. Não estou aqui dizendo que isto seja certo ou errado; mas que a violência gerada por eles, é uma resposta à violência gerada pelos manifestantes. Violência gera violência, e pronto!

Acho que as pessoas precisam aprender a pensar, e concluir que ninguém que incite a violência, está certo! Qualquer um que venha até nós e nos incite a quebrar, ferir, sujar, e depredar em nome da 'justiça' e da 'igualdade', acaba de perder qualquer direito que tenha. E que estas pessoas fazem isto não em nome do bem comum, mas em nome de INTERESSES PESSOAIS ESCUSOS! 

Acordem! Vocês estão sendo manipulados!

sábado, 15 de junho de 2013

Meu Primeiro e-book






Bom dia, amigos pessoas dos blogs!

Acabo de receber de Helena Frenzel o meu primeiro e-book! São quinze poemas que selecionei com todo carinho. Ficou simplesmente lindo! Muito obrigada, Helena, mais uma vez, por este lindo presente. 

Muito obrigada também a Celso Felício Panza, que escreveu um prefácio maravilhoso.

Vocês podem fazer o download (seguro e gratuito) através de minha página no Recanto das Letras; basta ir até minha escrivaninha (lá está como annabailune, com dosis 'ns'): procurem "annabailune" em "autores", na capa do site; o livro está no meu perfil, em 'e-books.' Não ponho o link porque não tenho a menor ideia sobre qual ele seja, hehehe...

Espero que gostem!

ps: Obrigada, Chica! hehehehe... me trouxe meu link:


http://www.recantodasletras.com.br/e-livros/4342350

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Adeus, Bonsai!





-Posso fazer um canteiro ali atrás, Dona Ana?
-Pode sim... mas vamos ter que comprar as plantas primeiro. Não tem nada aqui.

Meu novo jardineiro, entusiasmado, respondeu:

-Depois a senhora compra. Pode deixar comigo, vou arranjar umas plantinhas por aqui mesmo, só para não deixar o canteiro vazio. Posso usar essas plantinhas aqui nesses vasos?

Havia alguns vasos de margaridas já murchas que eu compro para enfeitar o peitoril das janelas, e quando as flores morrem, troco por outras. Perto delas, estava também o meu bonsai, uma jabuticabeira que tenho há muitos anos, e que andava um tanto mirradinha ultimamente. Acho que eu não sei como cuidar de bonsais. Mas não pensei que ele a incluiria em seu projeto de jardinagem.

Concordei com ele, e fui cuidar de minhas obrigações caseiras.

Ao final da tarde, quando fui lá fora ver o resultado do trabalho, achei um canteiro bastante eclético, com diversas espécies de plantas, todas misturadas. Entre elas, o meu bonsai.

Ele plantou o meu bonsai!

Fiquei com pena de decepcioná-lo, ao responder a sua pergunta "Gostou?" Eu sorri entre os dentes: "É... ficou bom!" Enquanto isso, pensava na minha ex-bonsai-jabuticabeira. 

Depois que ele se foi, fiquei pensando melhor, e achei que com certeza, a árvore preferia estar plantada no chão. Condenada a viver em um espaço limitado e anti-natural,estando  destinada a ser uma árvore-anã reprimida para o resto de sua existência, a minha jabuticabeira me agradeceu - e principalmente, ao meu jardineiro. Confesso que eu mesma já tinha pensado em plantá-la no chão. As plantas de porte grande dentro de vasos me angustiam quase tanto quanto os pássaros presos em gaiolas e os cães acorrentados.

Ontem lembrei-me dela, e fui lá no fundo do quintal para ver como ela estava passando; folhinhas novas estão brotando, e parece que ela está mais calma, menos ansiosa. Trocamos um olhar silencioso, e em seguida, ela me falou das jabuticabas que estava planejando para o futuro. Pousados no muro acima dela, os pássaros aguardam, pacientemente.



Tudo é Amor




TUDO É AMOR



Vida: É o amor existencial
Razão: É o amor que pondera
Ciência: É o amor que investiga
Filosofia: É o amor que pensa
Religião: É o amor que busca Deus
Verdade: É o amor que eterniza
Fé: É o amor que transcende
Esperança: É o amor que sonha
Caridade: É o amor que auxilia
Sacrifício: É o amor que esforça
Renúncia: É o amor que se depura
Simpatia: É o amor que sorri
Trabalho: É o amor que constrói
Indiferença: É o amor que se esconde
Paixão: É o amor que se desiquilibra
Ciúme: É o amor que desvaira
Egoísmo: É o amor que animaliza
Orgulho: É o amor que envenena
Vaidade: É o amor que embriaga.
Finalmente, o ódio que julgas ser a antítese do amor , não é
senão o próprio amor que adoeceu gravemente"


Chico Xavier


quinta-feira, 13 de junho de 2013

O Mundo nas Pontas dos Pés


Imagem: João Menerés


Este poema é fruto de uma parceria com João Menerés, que cedeu-me a imagem. Ele é do blog Grifo Planante





O Mundo nas Pontas dos Pés


Movimentos quase lânguidos
Braços desenhando encantos,
Abraçando imaginárias
Nuvens de Agapantos brancos.


O mundo nas pontas dos pés,

Tocando a terra em silêncio...


Os dedos em desenvoltos 
E graciosos movimentos
Marcam as notas do piano
Passeando etereamente
Sobre as teclas, em stacato.


Mais um rodopio, um passo,
Ali, uma pirueta
E o final apoteótico
Da bailarina que para
Em pose de estatueta.


O Despertar da Intuição - James Van Praagh




Trechos de "O Despertar da Intuição" - por James Van Praagh

Interpretando a Intuição

Existem muitos níveis de intuição. Nenhum padrão se aplica a todas as pessoas. Comece interpretando seus pensamentos e sentimentos e usando da maior honestidade possível. Ninguém melhor do que você é capaz de saber o que se passa em seu íntimo.
No nível físico, podemos ter sensações corporais nos avisando de perigos ou ameaças. Uma amiga chamada Penny me contou sobre uma ocasião em que planejava uma viagem para encontrar sua filha em Paris. De lá, alugariam um carro para viajar pelo sul da França. Ela já havia reservado sua passagem de avião , o aluguel do carro e comprado vários guias de viagem. Cerca de duas semanas antes de partir, Penny começou a ter terríveis cãibras estomacais, que surgiram sem nenhuma explicação e não estavam relacionadas a nenhuma doença.



Ela me disse:
- Eu já fui acometida deste problema antes. Acho que é medo, como se fosse um sistema de alarme em meu corpo.
As cãibras continuaram, mas ela resolveu viajar assim mesmo.
-Eu não estava com medo que o avião caísse, mas sabia que a dor tinha a ver com a viagem.
Quando ela chegou a Paris, chovia.
-Eu me surpreendi várias vezes tentando entender a razão das cãibras. Na última semana da viagem, veio a resposta. Estávamos indo de carro para Cannes, e a chuva continuava. Parei num sinal vermelho, e ao olhar pelo espelho retrovisor, vi um carro vindo a toda velocidade na nossa direção. Percebi que ele não ia parar e só consegui fazer uma pequena prece, enquanto o carro atingia a nossa traseira. Felizmente, eu sempre me certificava de que minha filha usasse o cinto de segurança. Se ela estivesse sem o cinto, teria sido arremessada pelo vidro da frente. Logo que o carro se chocou contra o nosso, eu soube que era por isso que eu vinha sentindo medo. De certa forma, fiquei aliviada por ter terminado.
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Parceiros

VERDADES

Alguns falam de doçura, Desconhecem O regurgitar das abelhas, O mel que se transforma dentro delas, Dentro das casas de cera. Falam do luxo ...