witch lady

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quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Na Minha Boca





Na minha boca, não ponhas palavras, 


Nem mordaças. 


Não tente refrear-me a língua, 


Ou calar a voz que perpassa 


Teus tímpanos insensíveis. 



Na minha boca, não te alimentes, 


Nem sequer tentes, 


Pois hei de destilar o veneno 


Que há de matar essa coisa 


Que se move nesse peito 


Assaz pequeno. 



Na minha boca, não vasculhes 


A procura do que esperas 


Que eu te diga, e que não quero... 


Pois de ti, eu nada espero, 


Nem sequer que tu me ouças, 


Pois teu nome já calou-se 


Há tempos 


Na minha boca. 










*

5 comentários:

  1. Lindinha, adorei o poema do amor do outro blog, mas não consegui comentar, a idade ta me deixando 'passada' na internet,,, kkkk

    Mas gosto daqui desse blog tbm.... mas me ajuda com o outro... gosto mais de lá...

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  2. Boa tarde Aninha... Que lindo teu blog e a obra... A liberdade é uma de nossas maiores conquistas, que nada tome de nós essa posse... Lindo demais, amei, parabéns! *Muito obrigada pela ajuda... Um beijo, Lu.

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  3. e tenho o dito, rsrs... é... ah, fui pesquisar sobre 'aldravia' que voce disse que fez, muito legal e mais legal, ainda, que são mineiros como eu, 'conterrainos' rsrs, aiai... fiquei feliz e não tem muito tempo que criaram o poema e teem página também, mas, agora não lembro, mas você já deve ter ido na páginas deles... às vezes pesquisando outas coisas, já achei uma invenção que não me lembro no momento, mas bonita, também... acho que toda criação é bonita... estou preparando um livro de mindim, já estão procurando material impresso, mas antes tô pensando numa cartilha, não sei porque...idéias de molho enquanto não resolvo, vou preparando os dois... bjuuu de lindo final de semana, até...

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  4. Simplesmente perfeito esse seu poema Ana. Adoro, adoro. Bjsss

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  5. Versos de profundas contradições
    performativas
    calou na boca
    mas falou nos versos
    e versos mui belos e agressivos
    mas com um poética magistral


    Luiz Alfredo - poeta

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